Marketing Digital

23 jul, 2009

O Social Media não é para todos

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Nunca se falou tanto em popularizar a imagem, propagar a marca, ser influente e se engajar em mídias sociais como hoje. Empresas que há pouco tempo tiveram que acordar com o “barulho” feito pela concorrência que adentrava a internet, agora parecem ser balançadas de um lado ao outro pela sensação de estarem impotentes em um mundo onde a voz do consumidor é a voz da vez, a participação do usuário é a premissa básica das regras, ou seja, o poder de viabilidade de um projeto não está mais totalmente em nossas mãos.

Costumo dizer que fazer parte do mundo social é mais do que inventar a roda, mais do que tratar “in loco” uma questão específica. Antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar que mídias sociais não são uma novidade, vide os blogs que peregrinaram anos a fio como diários on line até se tornarem “mídia não tradicional”. O mundo sempre buscou interagir, sempre buscou formas alternativas de comunicação. Sim, o “social media” é o lugar de quem deseja se comunicar, de quem deseja falar, mas, sobretudo, ouvir e nem sempre marcas estão dispostas a isso.

Podemos ir mais além, marcas que se dispõem a pisar em terras sociais precisam, antes de tomar esta atitude, fazer uma análise de requisitos pessoais para que possam confirmar uma estrutura organizacional que dê suporte a ações neste meio. É muito mais do que criar um perfil no Orkut, uma conta no Twitter ou lançar vídeos publicitários no YouTube. É entender a estratégia e, principalmente, fazer parte dela.

É fazer como poucos fazem, mudando sua cultura de divulgação, entendendo o poder que a influência corporativa pode exercer na Calda Longa da web 2.0. Mais do que querer, é preciso ser a mudança, arregaçar as mangas, “dar a cara a tapa” e ousar se posicionar em um mundo que não faz parte do seu dia a dia, o outro lado da moeda que se recebe do público. O lado suado, muitas vezes sujo pelo inconformismo contra o seu produto. Não é fácil.

E não é para qualquer um realmente. Revoluções nunca fora feitos por um exército, mas por poucos revolucionários.

Be the one.