Marketing Digital

23 set, 2009

Em terra de cego, quem enxerga um alvo é rei

Publicidade

Que o mundo passa por
transformações, não é nenhuma novidade. Também já é sabido que, frente a estas
mudanças, o comportamento da raça humana mudou e, claro, a internet tem peso
fundamental nisso. Nunca fomos tão cercados por todos os lados com publicidade e,
ao mesmo tempo, nunca reagimos com tanta negatividade a ela. Nunca exigimos
tanto que marcas criassem interação e abrissem canais de diálogo conosco. Esse
leque de palpitações humanas é possível porque estamos inseridos no olho de um
furacão que cresce a cada dia, criado por nossos anseios e pelo altíssimo grau
de tecnologia desenvolvida no planeta: A Convergência Digital.

Podemos falar em convergência
digital desde que nosso aparelho celular começou a ganhar algumas
funcionalidades até o início da TV Digital. Uma única plataforma capaz de
reunir todas as informações e anseios para o ser humano não é mais o futuro, é
presente quase passado. Não tem mais volta, mas ainda existem profissionais
querendo voltar ou se recusando a crer que, mesmo sem dirigir, estão de carona
nesse “Expresso do Oriente”.

Não importa somente o que se divulga sobre um produto ou
serviço, mas também o que os demais consumidores dizem a respeito dele. Portanto,
isso impulsiona ainda mais a necessidade de inovação, tanto nos produtos como
nos serviços que utilizam as tecnologias convergentes. Apontar o norte, argumentar e principalmente
persuadir o cliente a utilizar novas mídias como uma das portas principais de investimento é, sim, tarefa do profissional de comunicação, não há como retroceder.
Ou se mostra à parte interessada a vital necessidade de explorar estes “novos”
canais de informação, romper barreiras culturais e burocráticas ou teremos um
enxerto de agências lamentando a intolerância de seus clientes. Precisa partir
de nós a iniciativa de “povoar essa terra”, de sorte que a descendência gerada
tenha o mesmo DNA, o tipo revolucionário.

Mas como fazer isto sem arriscar? Como mostrar a seu maior
cliente, que onera fielmente sua agência, que o modelo de comunicação adotado
está ultrapassado? Se você não está preso a um modelo de negócios engessado,
mas rentável, acomodado em décadas e décadas de uso efetivo, isso não será
problema, tenha esta certeza.

Mas será uma grande dor de cabeça se for o contrário. Da
mesma forma que o consumidor é alvo de tantos focos de comunicação, ele nunca
esteve tão na mira de uma única arma, com tantos atrativos, tantas munições
e, nas últimas décadas, tantos “jovens atiradores” de elite, que treinam desde
a infância acertar esse precioso alvo.

A concorrência é leal, amigos, prepara terreno para quem está de
mãos dadas à convergência.

No mais, farpas para todos os lados.