Marketing Digital

23 fev, 2011

Até onde valem as ações por e-mail marketing?

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Entramos no ano de 2011 com a certeza de que a área
tecnológica vai dominar ainda mais as ações no mercado e a batalha pela
preferência do cliente e pelo consumidor. Porém, um assunto que para muitos é um tanto ultrapassado
volta à tona quando percebemos o quanto ele ainda se faz presente no nosso dia a
dia: o marketing via e-mail.

De acordo com os dados levantados pela empresa Royal
Pingdom, especializada em monitorar o tráfego na internet, no ano passado
circularam no mundo mais de 107 trilhões de mensagens via
e-mail. O espantoso é que 89% desse total, ou 95,3 trilhões de
e-mails, eram indesejados. Ou seja, mais contribuíram para arranhar a imagem da
empresa/serviço do que para o aumento de lucro ou
de faturamento. 

Na outra ponta da corda, no
entanto, estão incontáveis empresas que ainda apostam nesse tipo de propaganda
como a melhor forma de se comunicar com o seu público ou cliente. Esse número é crescente, e profissionais da área garantem que
o e-mail marketing ainda é um dos serviços mais solicitados às agências de
publicidade.

O principal problema, porém, é de que forma o cliente
pode ser abordado pela chamada mala-direta, já que a cada dia que passa, mais
empresas utilizam-se desse artifício.

Coloque-se no lugar do seu cliente ou usuário: como você se sentiria (ou se sente, provavelmente, todos os dias) ao ver dezenas e centenas de e-mails na sua caixa de mensagens, sendo a grande maioria deles com informações inúteis para você, com apenas propaganda mal direcionada?

Esse é um dos maiores erros cometidos pelas empresas que decidem usar e-mail marketing. Simplesmente enviar propaganda, para uma base qualquer de usuários, sem nenhum foco – e, tantas vezes, sem o consentimento do usuário -, é não só ineficaz, mas também ruim para a sua imagem.

Por isso, é extremamente necessário que as ações de e-mail marketing sejam bem embasadas e estruturadas, assim como toda a campanha de marketing digital na qual essa ação está inserida. Um projeto perdido representa prejuízo financeiro e para
a imagem da sua empresa. Um e-mail enviado a milhares de pessoas pode valer
menos que uma mensagem individualizada a quem você quer realmente
alcançar.

Prova disso são os sites de emprego, como Catho e Vagas.
Eles deixaram de enviar e-mails às pessoas cadastradas com o título “1.450
empregos em São Paulo” e passaram a utilizar “Fábio (o nome do usuário), temos 15 vagas abertas com seu perfil, na sua região”.

Agora me responda: se esses dois e-mails caírem na sua
caixa postal, qual deles você abrirá primeiro? O genérico, que não é direcionado a você e que não te interessa, ou o personalizado/individualizado, que poupa tempo, principalmente no
processo de busca à informação?

Observe bem como você está projetando suas campanhas e
onde elas podem correr o risco de estarem falhas. Com isso, sua empresa passa a
focar e a direcionar para alvos corretos e rentáveis na capacitação de
clientes.