Ao longo do tempo temos visto algumas tecnologias morrerem. Entre os
exemplos, podemos citar o caso dos pagers, PDAs e disquetes. Outras, no
entanto, continuam vivas, mesmo com o surgimento de alternativas
melhores que são mais fáceis, baratas, com maior qualidade e muito mais
eficientes.
Diante de tantas possibilidades, que tal o exercício
de fazer uma lista com as dez tecnologias obsoletas das quais devemos
nos livrar em 2010?
- Máquinas de Fax
Esse tipo de equipamento tornou-se obsoleto 15 anos atrás. Ninguém
mais utiliza essa tecnologia nos dias de hoje. Os documentos que
geralmente são enviados por fax começam no formato digital, portanto é
muito mais prático fazer o envio diretamente por e-mail.
- Acendedores de cigarros em carros
A tecnologia dos acendedores de cigarros nos carros surgiu em meados
de 1920 e foi aperfeiçoada em torno de 1950. Décadas mais tarde, a
indústria continua construindo carros com estes plugues estranhos, e
geralmente sem o acendedor.
Como dispositivos elétricos, esses plugues não são seguros nem
confiáveis, além de terem uma energia baixa e serem inconvenientes,
forçando o usuário a comprar adaptadores especiais para recarregar ou
ligar seus dispositivos. Todos os carros deveriam ter tomadas
padronizadas, como as das casas, ou portas USB.
- WWW
Na ideia original dos endereços da internet, o prefixo identifica o
tipo de serviço. O www.idgnow.com.br, por exemplo, aponta os servidores
World Wide Web do IDGNow!.
Os administradores de rede podem escolher se um endereço precisa
tecnicamente de um “www”. Mas os navegadores complementam essa
informação mesmo quando ela não é digitada.
É por isso que o “www” como parte de um endereço, seja impresso em
um cartão de visita ou digitado no navegador, é sempre desnecessário.
Paramos de usar o HTTP:// anos atrás, e também é hora de parar de usar
o “www”.
- Cartões de visita
Já existem algumas alternativas superiores aos cartões de visita. Se
o recado for dado por e-mail, basta incluir as informações para contato
na mensagem e responder com assinaturas, vCards anexados, links para
páginas de contato ou outro meio digital.
- Locadoras de filmes
Já não há mais a necessidade de se locomover até uma locadora,
esperar em uma fila, alugar um vídeo e voltar para casa. Os filmes são
nada mais do que arquivos digitais. Você pode baixá-los ou receber um
disco por correspondência.
- Controles remotos
Quase todos os componentes de um sistema de entretenimento de casa
têm um controle remoto. A TV, o aparelho de TV a cabo, o player de DVD
ou Blu-ray e até mesmo o sistema de som.
A tendência é que eles sejam substituídos por aplicativos móveis.
Smartphones são bons para essa tarefa por terem uma interface melhor do
que a dos controles, além de permitirem uma programação mais simples e
atualizações.
- Telefones fixos
O número de pessoas que trocou seus telefones fixos por celulares
dobrou entre 2006 e 2009, de acordo com registros do
governo. Atualmente, 25% das casas no país não possuem mais
telefones fixos.
A telefonia fixa pode se tornar obsoleta, pois os telefones fixos não recebem mensagens de texto.
- CDs de música
Os CDs musicais funcionam perfeitamente, mas não possuem nenhuma
vantagem significante sobre mídia que pode ser baixada, como arquivos
MP3. Os CDs não são amigáveis ao meio ambiente, são frágeis e
inconvenientes para transporte.
É possível migrar para um acervo
digital, baseado em arquivos, com funções de busca, backups e que possa
ser carregado de qualquer lugar.
- Rádio via satélite
As rádios da internet já provaram que não precisamos mais de
satélites para a comunicação sonora, já que o conteúdo pode ser
distribuído online, por um aplicativo do iPhone, por exemplo.
Mas há
alguns casos em que o satélite leva vantagem. Um exemplo é quando
alguém está viajando em uma área fora da cobertura de dados e está
escutando o conteúdo ao vivo, como noticiários. Ainda assim, não é com
tanta frequência se viaja para tão longe.
- Cadastros redundantes
Vários sites oferecem algum tipo de registro, que geralmente pedem informações de contato pessoal e um usuário e senha.
Mas
não há necessidade de digitar o e-mail ou senha duas vezes. Afinal, a
informação é verificada de qualquer forma. E também não há razão para
digitar cidade, estado e CEP, pois o próprio CEP informa a cidade e o
estado, e vice versa.
E você, qual sua “seleção” de tecnologias obsoletas?