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17 dez, 2008

Por que não usar o Twitter?

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Calma, calma. Se você é um daqueles usuários assíduos do microblog mais famoso do mundo (pra não dizer único), esse não é um manifesto contra o “bichinho” mais interessante que eu vi nos últimos tempos. Quando falamos em Twitter, temos que tirar o chapéu para a idéia de Evan Williams, que está concretizando o que temos ouvido sobre o fim da web tradicional como conhecemos e, claro, dando um “up” na venda de smartphones. A grande questão não é a ferramenta, mas por quem ela tem sido usada, porque ela tem sido usada e principalmente como ela tem sido exposta.

Não sou um “twiteiro” de plantão, mas você certamente vai estar antenado em tendências que observo, fatos pessoais que considero relevantes e lancei no espaço virtual, quando observar meus feeds no blog. Dificilmente você verá algo do tipo: “Pow, ta chuvendú”, e de dois em dois minutos uma descrição da abertura desse tempo fechado e como foi interessante andar em solo seco até ser molhado por uma poça d´água. Você me entende?

Primeiro, porque não sou uma celebridade que mereça tanta atenção em coisas tão fúteis e segundo porque não tenho mesmo tempo pra blogar tanta coisa em tão pouco tempo. Resumindo, você não vai ler em meus registros algo que não tenha pelo menos 0,00001 % de relevância pra quem dedicou seu tempo(são poucos, mas eu me importo com quem recebe minhas twitadas) para me seguir. O Twitter é uma rede social, serve pra entreter, informar, mas como toda ferramenta de comunicação que rompe com algum paradigma, ela está ainda naquela fase de descoberta, onde sem saber como fisgar seu potencial, muitos são tragados pela própria inconveniência.

Se você considera importante o que faz e essa informação contribui de alguma forma para alguma coisa, use e abuse do Twitter, eu recomendo. Brinque, fale do cotidiano, fale de experiências, isso é legal, mas com moderação. Caso contrário, não use, por favor. Muitas vezes a informação não é tão importante, mas sim a maneira como ela é veiculada. E como queremos nos relacionar, temos que saber que existe uma linha tênue que separa todos nós. Ela se chama conveniência. Pense nisto.