Carreira Dev

21 jul, 2009

Mercado de games cresce no Brasil, mas vagas ainda são poucas

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Nos últimos anos, o mercado de games no Brasil vem crescendo rapidamente, o que levou a uma grande procura por cursos superiores criados por algumas universidades brasileiras. Entretanto, há no país apenas cerca de 600 profissionais atuando na criação de jogos eletrônicos, em 42 empresas que atuam no ramo. Dessa forma, o mercado fica com poucas opções de emprego para essas pessoas.

Os profissionais que mais buscam o aprimoramento no mercado de games são artistas gráficos e programadores. Um profissional formado que atua no setor recebe em média R$ 2.272,71 e, para isso, há a exigência de uma boa formação superior, domínio da língua inglesa e de uma terceira língua, como o espanhol, por exemplo.

Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames) apontou que, mesmo com a grande pirataria sofrida pelo mercado, a indústria brasileira de games conseguiu crescer e obter uma fatia mais significativa deste mercado. Nos últimos dois anos, houve um crescimento no setor e a expectativa de um aumento ainda maior em 2009, graças à recente vinda de estúdios internacionais para o Brasil, como a francesa Ubisoft, que é uma das quatro maiores companhias do mundo em games e acaba de comprar uma empresa brasileira.

O produto nacional bruto do setor de jogos é de R$ 87,5 milhões, somando a produção de hardware e software. De acordo com a pesquisa, 43% da produção nacional de software para jogos são destinadas à exportação, enquanto quase 100% do hardware fabricado destinam-se ao mercado interno.

Paixão de infância de muitos, trabalhar na área é o sonho que se transforma em realidade. Porém é preciso uma excelente preparação e desenvolvimento de diversas habilidades. Afinal, não basta apenas gostar de jogar. É preciso investir em formação acadêmica e extracurriculares, que são igualmente importantes para quem quer entrar nesse mercado de trabalho.
 
O mercado internacional está sempre em busca de novos profissionais. O jovem que estiver disposto e se esforçar e investir na profissão tem chance de conseguir uma vaga em grandes desenvolvedoras de games espalhadas pelo mundo. “Para Fernando Chamis, sócio da Webcore Games, “os que querem trabalhar em empresas brasileiras, a dica é montar pequenos protótipos de games desde o início da formação. Desta forma, o jovem monta um portfolio e tem o que mostrar em uma entrevista de emprego”.