Carreira Dev

19 set, 2008

Como incluir processos de inovação em projetos digitais

Publicidade

Você é um profissional de marketing experiente, com diversas campanhas bem sucedidas em seu currículo, mas ainda se depara com algumas peculiaridades do marketing digital – afinal, as coisas não funcionam como no offline, não é mesmo? E você ainda precisa inovar nas suas estratégias…

Aqui estão reunidas algumas pequenas dicas que talvez lhe ajudem a entender melhor o veículo e o público que você quer atingir. É preciso lidar com aspectos um tanto quanto “abstratos” na hora de definir uma estratégia digital. Talvez você imagine que uma interação que é intermediada por uma máquina e por uma conexão seja algo “frio”, mas isso não é verdade. As pessoas e suas emoções são fatores importantíssimos. Você já parou para pensar nisso?

Pessoas em primeiro lugar

Claro, você deseja que todas as pessoas que cheguem a seu website acabem comprando os produtos e serviços que você oferece. Mas não deixe isso claro assim que estes visitantes cheguem a seu site. Antes de potenciais compradores, eles são pessoas, e gostam de ser tratados como tal. Vender é seu objetivo, claro – mas fique atento às necessidades das pessoas que visitam seu site. Procure descobrir como satisfazer seus desejos e necessidades, e aí sim faça uma oferta. Personalização é tudo, pense nisso.

Não pense em nichos, pense em públicos

Que tal você esquecer um pouco aquela velha segmentação de mercado, tão comum quando você começa uma campanha? Na web, talvez seja mais importante você fornecer entretenimento, engajamento e identificação a um público que esteja potencialmente interessado em seu produto, não importando tanto se ele é Homem, de 45 – 60, classe A, ou Mulher, de 35-45, classe C. Na internet, pessoas de diferentes classes sociais, idades e escolaridade podem ter interesses em comum, apesar da disparidade de perfis. Se você focar seu website rigidamente em apenas um nicho, talvez você possa perder leads de negócio importantes.

Forneça experiência de qualidade

Faça um exame objetivo em seu website. Será que vale a pena enchê-lo de widgets que não têm nada a ver com as necessidades de seus clientes, por exemplo? O que as pessoas procuram em seu website são boas experiências, sentir que realmente o seu tempo dentro do site valeu a pena, sentir que querem voltar para lá. Isso significa: informações fáceis de se obter, relevância e personalização – e isso às vezes pode ser obtido sem grandes recursos ou um design feérico.

Emoção também conta

Você acha que compras são decisões totalmente racionais, baseadas em critérios lógicos? Nem sempre, ainda mais quando se tratam de produtos de consumo. Claro que existe alguma racionalização, mas o que importa é a emoção do momento, o desejo. Portanto, se seu website de comércio eletrônico não é B2B, e mesmo assim você deixa o fator emoção/necessidade de lado e faz seus apelos de vendas baseados apenas em critérios lógicos, é melhor rever sua estratégia.

A memória afetiva é importante

O momento atual de uma pessoa é fruto de suas experiências passadas, de suas histórias, de sua memória afetiva. As pessoas se apegam às boas experiências, principalmente aquelas que podem ser relacionadas a outras pessoas, lugares e a eventos decisivos em suas vidas. Mesmo se comunicando através de um computador, essa memória afetiva é um referencial que deve ser estimulado. Por isso, desenvolva o relacionamento com seus clientes online, apostando na experiência positiva e em suas memórias. Não se limite a oferecer descontos ou promoções especiais de forma isolada; contextualize-as, faça seu consumidor sentir que estes benefícios são decorrentes do bom relacionamento. Sentir-se importante, sentir-se reconhecido, ainda mais durante uma interação com um website, não é questão apenas de cookies ou de acessos com login e senha – também tem a ver com o fato de que cada consumidor é único, e merece ser tratado como tal.