Desenvolvimento

13 fev, 2019

Ataques de Cibercriminosos estão durando mais, revela Kaspersky

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Um relatório de DDoS do quarto trimestre de 2018 da Kaspersky Lab mostra uma queda de 13% no número total de ataques DDoS em relação ao ano anterior, de acordo com informações do Jeffrey Group.
Porém, as estatísticas, que incluem os 4 trimestres de 2018, sugerem que, mesmo com a queda da quantidade de ataques, a duração deles estaria aumentando.
Segundo o relatório, os criminosos cibernéticos estão recorrendo a técnicas mais sofisticadas para este tipo de ação, , além da chamada inundação HTTP.

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Motivo

O motivo estaria no baixo custo do DDoS de aluguel, que torna esses ataques mais viáveis financeiramente para os mal-intencionados.
Não importa o tamanho da empresa ou o ramo de atividade, qualquer uma pode ser vítima desse tipo de crime virtual e sofrer prejuízos financeiros e de reputação.
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Duração

O relatório da Kaspersky Lab mostrou que a duração média dessas ações criminosas mais que dobrou durante o ano passado. Foi de 95 minutos, no primeiro trimestre, para 218, no último.

Já os chamados ataques de inundação UDP (quando o cibercriminoso envia um grande número de pacotes UDP para as portas do servidor da vítima, com o objetivo de sobrecarregá-las e impedi-las de responder aos clientes) foram responsáveis por quase metade (49%) dos ataques DDoS em 2018, mas sempre de maneira muito curta.

“Raramente duravam mais do que 5 minutos”, diz o texto de divulgação do Jeffrey Group.

Segundo especialistas da empresa, esse declínio indica que o mercado que facilita a organização de ataques está encolhendo e a proteção contra esses ataques está sendo amplamente implementada.

Países

Os três países que tiveram mais ocorrências são:

  1. China
  2. EUA
  3. Austrália

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Recomendações

Para proteger as empresas, o Jeffrey Group tem dado as seguintes orientações:

  1. Treinar as equipes para reagir corretamente a esse tipo de incidentes
  2. Garantir que os sites e aplicativos web da empresa possam lidar com um grande volume de tráfego
  3. Usar soluções de segurança robustas para proteger-se