Mobile

23 jun, 2014

Como alguns setores empresariais poderão adotar o mobile para otimizar suas atividades

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Um dos maiores estudiosos de programação, Alan Kay, disse certa vez que “a tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes de ela ter sido inventada”. Tenho observado que essa frase por muito tempo se encaixou no uso de novos recursos tecnológicos pelas empresas. Por exemplo, antes era mais fácil encontrar dispositivos móveis e programas nas empresas mais novas, com pouco tempo de mercado, e que até então eram as mais abertas a essas novidades. Hoje percebo que não há mais distinção na adoção desses recursos: há muitas empresas e setores mais tradicionais que estão buscando inovação e obtendo bons resultados com isso.

Mas também não é para menos. As organizações têm cada vez mais ao seu dispor hardwares e softwares que executam tarefas que facilitam muito a gestão dos negócios. E as expectativas são de que as opções sejam ainda mais variadas com o passar dos tempos. A Gartner, por exemplo, divulgou uma lista com previsões de TI para os próximos anos, e uma delas aponta que por volta de 2020 haverá a multiplicação de máquinas inteligentes. Sistemas conscientes, consultores inteligentes e sistemas industriais globais avançados serão capazes de fazer o que hoje acreditamos só ser possível ser realizado por pessoas.

Por isso, não é difícil encontrar setores apostando em sistemas e dispositivos mobile. Abaixo segue uma lista com alguns exemplos que vão mostrar como a tecnologia aliada a boas estratégias pode contribuir positivamente para o negócio:

  • Medicina: Embora ainda não seja comum a todos os hospitais aqui no Brasil, alguns Centros Médicos estão investindo em tablets e aplicativos que facilitam o acesso ao prontuário dos pacientes. Além de trazer agilidade ao trabalho dos médicos, o sistema permite economia de papel, o compartilhamento mais eficaz dos dados e provavelmente menos erros.
  • Segurança: A internet tem permitido ao setor de segurança acesso a informações e imagens a qualquer hora, de qualquer lugar. E as grandes empresas de tecnologia têm visto nesse setor um grande mercado para trazer novidades. A Apple anunciou durante a Worldwide Developers Conference, no começo do mês, o lançamento do HomeKit, que faz parte da estratégia da empresa de entrar no mercado de automação residencial. O sistema permitirá que o usuário controle a entrada e a saída da sua casa através do smartphone – trata-se da internet das coisas. Com certeza essa integração dos aparelhos à segurança é uma tendência para os próximos anos que já começou a despertar o interesse das gigantes da tecnologia.
  • Educação: Embora no Brasil as escolas que utilizam dispositivos móveis como complemento às aulas sejam minorias, esse cenário tende a mudar. Isso porque, além das crianças terem ganhado uma maior familiaridade com a Internet, smartphones, e todos os recursos online, os professores estão encontrando uma possibilidade de estimular o aprendizado a partir da utilização de hardwares e apps específicos. Além disso, as plataformas de conteúdo colaborativo têm se popularizado. Elas trazem a discussão e a explicação de conteúdos que, sendo acessados pelo dispositivos móveis, permitem que as pessoas visualizem essas informações de qualquer lugar, a qualquer momento.
  • Varejo: Dá para acreditar que há cerca de 40 anos, quando o cartão de crédito chegou ao Brasil, as pessoas usavam apenas dinheiro e cheques? Se o pagamento em crédito e débito já foi um grande avanço na hora das compras, as formas de mobile payment que hoje estão avançando no País irão mudar significativamente o varejo. Já é possível pagar pelo celular em alguns estabelecimentos das grandes cidades brasileiras.

É claro que não será do dia para noite que tudo vai acontecer, mas não demorará também longos anos como anteriormente. Ainda depende de muitas variáveis: economia, comportamento dos usuários, demanda, entre outros. Mas a minha sugestão é: comece a pensar nisso, se ainda não o fez.