Marketing Digital

8 out, 2010

Os erros mais comuns nos sites de empresas – Parte 01

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O site é a peça mais básica da existência digital. Não que você não
possa existir sem ele. Você pode ter um blog, uma conta no
Facebook ou no Twitter, um canal no YouTube, e viver muito bem sem nunca ter
criado um site. Mas para as empresas é quase inviável imaginar um trabalho de
marketing digital sem ter um endereço (www) e um site adequados para
começar.

Durante meus estudos e minhas consultorias, encontro uma
enormidade de problemas nos sites das empresas, que aparentemente elas
não percebem. Muitas investem em sites acreditando que têm uma
boa presença na Internet, mas desconhecem os problemas de suas próprias páginas e como isso afeta sua imagem perante o consumidor. Pior do que não ter um site é ter um com sérios problemas de navegabilidade ou com outros erros grosseiros.

Há algum tempo, fiz uma pesquisa que mostrou que menos de 5% dos
sites pesquisados podiam ser considerados muito bons, e 30% foram
considerados bons ou regulares. Mais de 60% dos sites foram
classificados como ruins, pois tinham problemas sérios de navegação,
erros grosseiros, textos ilegíveis e outros problemas graves. Finalmente, em pelo menos 5% dos sites pesquisados era quase
inviável a navegação, ou porque os sites eram bloqueados pelo
antivírus, ou porque o carregamento era tão lento e cheio de erros que
tornava difícil até a pesquisa.

Lógico que esses números podem variar de setor para setor, mas
seguramente a incidência de sites que podem ser classificados como
ruins ou péssimos é alarmante em qualquer setor econômico.

O site de sua empresa é o cartão de visitas, a vitrine virtual de
seu negócio. Quando o consumidor acessa o seu site ele deseja sobretudo
agilidade e clareza nas informações. Agilidade porque ele está acostumado com o Google, o YouTube e o
Facebook, onde tudo é muito rápido. Clareza porque a falta do contato
pessoal quando se acessa um site não permite que se cometam muitos
erros. Não há um vendedor ou uma telefonista para falar com o consumidor. É
ele e seu site. Se ele não entender direito o que você faz, buscará
outro site, outra empresa.

Por tudo isso, veremos, neste artigo e no da próxima semana, alguns erros que muitas empresas ainda cometem em seus sites e que podem ser facilmente evitados. Hoje veremos um dos principais problemas: a falta de testes.

Teste, teste, teste

A primeira recomendação geral é: Teste sempre, teste tudo.

O grande problema da maioria dos sites das empresas é que eles são
feitos às pressas e sem o devido cuidado. Assim, acabam tendo erros de
apresentação que incomodam muito o consumidor durante o acesso.

Esses erros vão de páginas que não existem a formulários de contato que geram erro.

São erros simples de se encontrar e corrigir, mas que incomodam e atrapalham. Minha sugestão é que você peça a alguém, ou até
contrate um de seus consumidores, para navegar por todo o site da sua
empresa, anotando cada erro que encontrar.

Você vai ficar surpreso com as descobertas.

Compatibilidade dos navegadores

Nem todas as pessoas sabem disso, mas os navegadores não são
totalmente compatíveis uns com os outros. Versões diferentes do
Internet Explorer se comportam de formas diferentes, e o Firefox se
comporta de forma diferente também. O mesmo vale para o Google Chrome,
ou para o Safari, o navegador da Apple, que roda também no iPhone e
no iPad.

Assim, é muito importante que você teste seu site para os navegadores mais comuns. Teste o site em vários navegadores e em várias versões.

Cuidado com os programas e cadastros

No caso de sites com funções mais avançadas, como cadastros mais
elaborados, programas de fidelidade ou redes sociais, a atenção deve
ser redobrada.

Conheço casos de empresas que fizeram grandes campanhas para depois
descobrirem que o cadastro continha erros de programação. Ou seja, que
não tinham os dados e informações dos consumidores participantes por um
erro de programação.

E lembre-se: teste sempre, teste tudo

No próximo artigo falaremos da questão da navegabilidade de um site e também sobre a problemática que é a “moda” das lojas virtuais. Até lá.