E-commerce

18 jun, 2013

Para onde estamos indo no marketing digital?

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Fazer exercício de futurologia é um risco imenso, mas com alguns indícios do que anda acontecendo podemos fazer algumas inferições. Então no mínimo vale a reflexão de como o consumidor está mudando e de como isso pode impactar nos negócios e nas empresas.

Vamos fazer uma viagem ao futuro para daqui a cerca de 10 anos. O ano é de 2025 – um dos avanços deste período é que os atletas da Jogos Parapan-Americanos bateram todos os recordes dos atletas dos jogos olímpicos. Isto porque as próteses cibernéticas estão tão avançadas que superaram o ser humano normal. Projeções melhoram a experiência de se assistir TV que ficou mais integrada ao espaço e caminha para holografia nos ambientes familiares. A casa toda é conectada e se comporta de forma inteligente com os moradores. Da geladeira ao chuveiro, tudo está on-line. Sensores ligam e desligam luzes e avisos sonoros alertam sobre notificações em redes sociais e mensagens em vídeo que chegam do trabalho.

On e OFF estão tão integrados que não há mais distinção entre estes ambientes.  No trânsito os veículos também estão conectados e os GPS´s mais inteligentes.  Ainda há o ponto de vendas presencial, mas os shoppings centers migraram para um foco mais centrado em serviço e lazer e menos nas vendas propriamente ditas. Os provadores estão mais inteligentes e usam uma realidade projetada em cima do corpo do cliente. Os vendedores estão equipados com tablets que dão informações extras ao consumidor e tentam trazer a experiência on-line para o PDV. Em tempo real o consumidor compartilha sua compra e recebe o comentários dos amigos.

Um supermercado mais social

Os Checkouts não existem mais. Assim que um produto é colocado no carrinho um display de LCD exibe o valor e confirma a compra. O display exige ainda informações nutricionais e eventuais cupons de desconto. Pela câmera dos óculos consumidores trocam ratings de produtos: pequenos balões exibem as opiniões de quem gostou ou detestou aquele novo shampoo nanotecnológico.

As compras em supermercados estão mais dedicadas aos lançamentos de novos produtos e as marcas se preocupam em proporcionam novas experiências aos consumidores. Pequenos dispositivos de videofone instalados nas laterais das gondolas conectam os compradores com atendentes que tiram dúvidas em tempo real.

Através de uma poderosa ferramenta de análise de dados o carrinho em seu poderoso display podem indicar produtos que vão ter maior possibilidade de compra e promoções de outros itens que compro com frequência. Uma seta indica os caminhos até cada seção e os caminhos percorridos são analisados para estudo das hotzones do estabelecimento – os produtos podem ser mudados diariamente para atender necessidades do trade ou de venda.

Um consumidor parado na seção de verduras pode registrar uma reclamação sobre a qualidade dos produtos. Este registro é analisado em tempo real e encaminhado para o gerente responsável pelo setor que recebe uma notificação em seu dispositivo móvel e prontamente entra em contato com a consumidora explicando o problema com o fornecedor e sugere algumas opções que estão com aparência melhor e mesma propriedade nutricional.

Todo este processo foi registrado pelo ERP do supermercado e irá compor um relatório de indicadores sobre problemas. O fornecedor é notificado em tempo real e são procurados no mercado novos fornecedores.

Planejamento de marketing

A equipe de marketing nem imagina o que é fazer um planejamento anual de marketing. O mercado é analisado diariamente e novas ações são propostas em tempo real.

Anúncios digitais são comprados de forma automática de acordo com os cenários medidos. Uma mudança no clima aumenta automaticamente a compra de anúncios que falam sobre roupas de frio sem necessidade de interação humana na compra.

Os executivos conseguem acompanhar em tempo real a mudança de comportamento do consumidor e prever os investimentos para os próximos dias.

Ferramentas de predição de dados e inteligência artificial irão fazer parte do dia-a-dia dos profissionais de marketing. O Big Data já é uma realidade.

E você aposta algum palpite para 2025?