DevSecOps

9 jun, 2008

O que é o SCORM?

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SCORM – Sharable Content Object Reference Model

A padronização começou na aviação, quando o e-learning era conhecido como CBT Computer Based Training e CMI Computer Managed Instruction. Haviam alguns padrões como AICC, ADL, LRN, CBT, IEEE, IMS até chegarmos ao atual SCORM e suas versões.

AICCAviation Industry CBT Committee – padrão dos cursos de treinamentos de fornecedores de peças e partes, permitiam aos fabricantes reutilizar o material do treinamento em qualquer fornecedor e foi desenvolvido antes da ascensão da Internet pelo Departamento de Defesa dos EUA e a Indústria de Tecnologia que iniciaram o movimento pela adoção de um padrão único para os sistemas de EAD.

ADLAdvancend Distribuited Learning, http://www.adlnet.gov – composto por órgãos do governo norte-americano e do setor privado, apresentou o SCORM como padrão ideal por reunir os padrões disponíveis no mercado. A ADL buscou incorporar o trabalho já realizado pelos padrões: AICC, IMS e IEEE. Em janeiro de 2000 foi lançada a primeira versão do SCORM.

O SCORM define um modelo de “como se fazer” e “como se executar” cursos baseados na Web. Proporciona o acesso simplificado e padronizado a cursos desenvolvidos em todo mundo e esta em conformidade total com LMSLearning Management System – Sistemas baseados na web de gerenciamento eletrônico de cursos a distância, existem LMSs pagos e gratuitos, algumas Universidades como a USP, a UNICAMP desenvolveram sua própria plataforma.

A adoção ocorre por ser uma tendência mais do que se fosse uma imposição, muitas vezes sem considerações para o que o SCORM representa. Por reunir alguns dos principais padrões é comum que na migração algumas funções devam ser revistas, o que ainda sim compensa pelo que a padronização oferece, por exemplo, a manipulação dos dados em qualquer LMS. Na prática, há adaptações do SCORM, solicitadas pelo cliente que ao serem atendidas descaracterizam o padrão, entretanto, é mais comum do que possam imaginar. A padronização não extingue o curso de ser visto em outras plataformas, porém, sem a manipulação dos dados (notas, desempenho, freqüência, etc.).

Funcionamento – Distingue as funções dos: Recursos de ensino – Sharable Content Objects (SCO) e Sistemas de gestão (LMS). Posteriormente o LMS irá determinar a forma e a ordem pela qual o aluno irá ver os SCOs, que devem incluir instruções de quais conteúdos o LMS deve usar; forma como estão organizados; ordem de apresentação; qual e quando os dados serão gravados, lembrando que é possível gravar uma nota por SCO. As normas do padrão são uma coleção de especificações que permitem: Interoperabilidade, acessibilidade e reutilização.

O padrão divide-se em três partes: Modelo para Agregação de Conteúdo – Livro CAM (“Content Aggregation Model“), que define a forma como os conteúdos devem ser criados e agrupados; Modelo para Ambiente de execução – Livro RTE (“Run-Time Enviromment“), define a forma como o LMS disponibiliza os SCOs e como esses se comunicam com o LMS, ou seja, especifica um Modelo de Dados e Modelo para Sequência e Navegação – Livro SN (“Sequencing and Navegation“), define as seqüências do curso e como os SCOs iram tratar os eventos de navegação.

SCORM, acessibilidade, adaptabilidade, sustentabilidade, durabilidade, interoperabilidade e reusabilidade. No livro CAM temos Model Components que tratam os Assets, SCOs, Activities, Organizations, Meta-dado; O Packages Components que tratam o Package, Manifest e o PIF(ZIP); Também temos o Meta-data; Manifest; Sequencing Information e por último o Navegation Information. No segundo Livro, RTE, temos o RTE Management; API e o RTE Data Model. Por último e tão importante quanto no livro SN, temos o Control modes; Constrain choice Control; Rules descriptions; Limit conditions e Rollup role descriptions. Esse mapa é o mapa do tesouro para sanar qualquer dúvida quanto ao padrão, o que cada um faz é outro assunto…