A tropa de elite 2.0 não deve ser um setor novo na organização, mas uma articulação em rede das pessoas que passam a ter a capacidade de criar projetos com a nova topologia 2.0.
Estou com um projeto de Inovação 2.0 em um cliente.
Formamos um grupo voluntário (que foi depois selecionado por mim) disposto a conhecer a guinada 2.0 para posterior aplicação.
Estamos criando um treinamento, no qual espero:
- apresentar o tamanho da mudança com a chegada da topologia 2.0;
- mostrar que tal ruptura é inevitável e precisa fazer parte da futura gestão;
- procurarmos juntos identificar o novo DNA;
- capacitá-los a identificar novas oportunidades para implantá-lo;
- e possibilitar que façam o desenho adequado dos novos projetos 2.0 para reduzir a taxa de risco e ampliar oportunidades, mantendo-os competitivos.
A tropa de elite 2.0 não deve ser um setor novo na organização, mas uma articulação em rede das pessoas que passam a ter a capacidade de criar projetos com a nova topologia 2.0.
Minha próxima sugestão é que criemos uma plataforma colaborativa para integrar os membros, que possam ser os primeiros a utilizar a nova cultura internamente e que passariam a ter a missão de:
- se especializar cada vez mais, a partir da troca constante;
- espalhar, através de treinamentos formais e informais a nova visão para a organização;
- passar a analisar TODOS os novos projetos da organização, que envolvam tecnologia, ou não, para análise de como podem se encaixar no mundo 2.0;
- definirem o novo desenho topológico dos projetos;
- ajudando, ou apoiando, os novos projetos 2.0.
Assim, o ideal é que esse novo núcleo organizacional possa gerenciar a migração gradual da organização do modelo topológico atual para o novo 2.0, de forma a não iniciar nenhum projeto que se mantenha na topologia passada, a não ser em última instância, pois a tendência é jogar dinheiro fora com projetos que já nascerão antiquados.
O modelo da atuação da tropa de elite 2.0 pode ser visto na figura abaixo:
1 – Todos os novos projetos da organização passam agora sempre a ter um “banho de loja 2.0″ para análise de como podem ser adaptados para a nova topologia, no curto, médio ou longo prazo, pela tropa de elite 2.0;
2 – Cria-se um ambiente colaborativo, que é um misto de Facebook, com formulário de sugestão de propostas para análise;
3 – A tropa de elite passa a fazer parte desse ambiente colaborativo para se manter integrada e poder fazer a análise colaborativa;
4 – A análise colaborativa avalia cada projeto e vê como pode utilizar a nova topologia para já colocá-lo em perspectiva de migração já agora ou futura;
5 – Os novos projetos já saem, ou ficam mais preparados no futuro breve para adotar a nova topologia.
Os projetos podem em podem ser reativos, que vêm dos setores – setor -> tropa;
Ou pro-ativos por sugestão da equipe da tropa de elite para os setores – tropa -> setor.
Por enquanto, é isso, que dizes?