Caros leitores, vocês já notaram que cloud computing ou computação em nuvem é um dos assuntos mais frequentes nos sites de TI, em discussões internas no mundo corporativo, em títulos de trabalhos, enfim, já está fazendo parte do mundo Internet. Neste artigo, tentei trazer alguns dados interessantes de recentes estudos sobre a computação em nuvem, de maneira simples e direta, visando dar uma ideia do que vem por aí. Espero que gostem….
Tendências, benefícios e preocupações
Segundo recente estudo do Gartner, foram identificadas algumas tendências nos data centers para os próximos anos. Duas tendências que poderão pesar na demanda por capacidade de armazenamento são: a energética (no chamado Green IT) e a computação em nuvem, provavelmente pela significativa procura por servidores com custos cada vez menores e com capacidade cada vez maior.
Hoje em dia, as demandas direcionadas aos data centers são variadas, desde a capacidade projetada ao tempo de uso previsto, mas agora outras variáveis deverão ser levadas em consideração, como a preocupação com o uso eficiente da energia, a escalabilidade e o aumento do uso de provedores de nuvem.
Foi dito ainda que as principais tendências em TI são a computação em nuvem e a mobilidade, e que, para as empresas entrevistadas, a preocupação com os custos atingiram agora a classificação mais alta, desde 2009.
Esse estudo mostrou que, nos Estados Unidos, as companhias médias e grandes já utilizam algum serviço de cloud – de 45% a 55%; na Europa, o percentual fica entre 35% e 40%.
Em outro estudo observamos a nítida vantagem da adoção de aplicativos no modelo de nuvem pelas empresas da América Latina e da Ásia. Até 2014, é previsto um forte crescimento de aplicativos baseados em cloud computing.
Vimos ainda que a principal preocupação continua sendo quanto à segurança dos dados corporativos e em especial atenção às nuvens públicas. Já os principais benefícios continuam sendo a redução dos custos e a possibilidade de pagamento pelo uso.
Receitas aumentando a cada ano
Um dado importante é o salto da receita mundial para os fornecedores de armazenamento de disco, focados na computação em nuvem, que irá dos 267,4 milhões de dólares registrados em 2011 para uma previsão de 1,45 bilhão de dólares em 2015. Ao se comparar 2011 com 2010, encontra-se um incrível resultado de 56% de aumento da receita das empresas de serviços de armazenamento.
O Brasil é apontado como o país que tem mais interesse por computação em nuvem. Hoje, cerca de 18% das média e grandes empresas já possuem alguma aplicação em nuvem e, segundo cálculos, esse índice deverá chegar até a 35% em 2013.
Conclusão
Quase a totalidade das empresas que participaram dos estudos está convicta de que essa tecnologia não é mais uma moda, que veio pra ficar, apesar da preocupação unânime quanto à segurança dos dados.
Os últimos estudos trazem uma conclusão relevante, óbvia, mas que nem sempre corresponde à realidade, de que as companhias precisam de gestão adequada e líderes, ou seja, não é só comprar produtos e serviços e implantá-los, há a necessidade de outros enfoques, como a adequação a políticas, processos e mudança de cultura.
Essa popularidade de serviços de armazenamento externo é devido à maior oferta de serviços em nuvem e ao aumento do número de provedores. E, como é comum observar nas leis de mercado, esse crescimento do número de provedores favorece a concorrência e provoca ajustes nos preços dos serviços oferecidos.
E sua empresa já usa computação em nuvem? Quais os prós e contras? Ela vai esperar o mercado se ajustar e aguarda novos dados? Vamos lá, me dá um retorno, me mande um e-mail ou registre aí nos “comentários” a sua opinião. Até a próxima….
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