Durante minhas atividades de consultoria tenho notado que as
empresas estão em diferentes estágios de percepção sobre a importância
de iniciar seu planejamento de marketing digital, sobre qual seria o melhor momento para isso e até
mesmo na definição de suas ações de marketing digital.

As questões variam entre diversos estágios de percepção, e sem
demérito algum para quem os adota, o problema é que em curto prazo,
ainda em 2010, perceberão seu erro estratégico e será tarde demais, ou
caro demais, para corrigir. Os tipos que tenho encontrado são:

• Conservadores suicidas: são os empresários que acham ainda muito
  cedo para investir em marketing digital. Como se o tempo não passasse,
  se justificam olhando para os concorrentes, que muitas vezes estão
  preparando o bote para entrar no mundo digital sem que eles saibam, ou
  para os consumidores, assumindo que seu público alvo não usa
  intensivamente a internet, talvez por desconhecerem as pesquisas mais recentes, que
  mostram que até as classes D/E já está fortemente inserida.
• Google maníacos: são os empresários que só enxergam o Google,
  seja pelos links patrocinados, seja pelo SEO, e acham que criando uma
  campanha de links patrocinados no Google estão, de fato aproveitando, bem
  a Internet. O fato é que o Google se vende muito bem e está criando
  uma legião de desinformados, que exploram somente uma ferramenta, e que
  não sabem que mesmo os links patrocinados são menos de 10% da audiência
  do próprio Google.
• Simplistas acomodados: aqueles que ainda acham que
  Marketing Digital é sinônimo de E-mail Marketing e de Web Site.
  Produzem os dois e se mantêm tão atarefados que não conseguem sair
  destas duas ferramentas, que de fato produziam bons resultados em 2000,
  ou seja, no século passado.
• Dispersivos compulsivos: nesta categoria se encaixam os
  empresários que estão cientes da necessidade de trabalhar fortemente o
  marketing digital e, assim lêem tudo que podem a respeito, na esperança
  de, sozinhos, conseguirem enfrentar este desafio. Em geral, passam muito
  tempo antes de tomar uma decisão e, quando tomam, ela não está
  integrada com seu marketing ou seu produto.
• Fãs do sobrinho: esta é a pior categoria de todas. São os
  empresários que acham que a Internet é barata, que tudo nela é
  gratuito e que, portanto, sua estratégia de marketing digital pode ser
  tocada por um ou dois estagiários, ou por um programador baratinho. Os
  chamo de fãs do sobrinho porque provavelmente têm um sobrinho que faz
  sites e o contrataram para desenvolver o site da empresa.

Felizmente, além destes cinco tipos, existem empresários e
profissionais que já perceberam que a questão do marketing digital
requer um planejamento sério e profissional, feito por um consultor
especialista no assunto.

Meu sonho é que todos os empresários tenham estratégias de
marketing digital e que trabalhem fortemente a Internet para seus
negócios no Brasil. Para fazer a minha parte na realização disso, criei um novo modelo de trabalho que venho
implementando e que chamo de Coach Digital.

O Coach é um orientador de empresas e empresários, que acompanha o
trabalho da empresa auxiliando na tomada de decisões estratégicas e no
atendimento de metas. O conceito de Coach Digital é o trabalho de
acompanhar a empresa, seja qual for seu estágio de percepção atual,
para que possa de uma forma economicamente viável, atingir metas de
posicionamento de marketing através do uso do marketing digital.

Neste trabalho oriento as empresas, segundo suas
necessidades, seja em reuniões presenciais, seja via teleconferência no
Skype, permitindo que a própria empresa defina o ritmo e o investimento
que deseja fazer.

Espero, com isso, contribuir para alcançar meu sonho. E, principalmente, contribuir para erradicar com os empresários que ainda não entenderam o porquê de usar o marketing digital.