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24 mar, 2009

O futuro sombrio do SEO

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Hoje vou falar sobre o Henrique C. Pereira. Ele é um cara gente fina, trabalha com web e  tem um blog muito legal chamado Revolução ETC. Sempre escreve artigos interessantes e eu teria o maior prazer em indicar o blog dele para visitação, porém eu tive que colocar um nofollow no link para o site dele.

O motivo disto é que o site dele está com um Black Hat SEO. Não que isto tenha sido culpa dele. O que acontece é que ele foi invadido, mesmo usando uma versão recente do WordPress. Ou seja, outra pessoa o prejudicou. Já escrevi que isto está se tornando uma tendência na área de SEO: invadir sites usando SQL injection para ganhar links. O que aconteceu desta vez foi um pouco diferente. O espertalhão do site bablo.me.uk alterou o arquivo .htaccess do Revolução ETC para que quando o Googlebot visitasse o site dele, fosse feito um redirect 301 transferindo o Revolução ETC permanentemente para o site bablo.

O resultado desta história é previsível. O Google percebeu o cloaking e puniu o Revolução ETC. Claro que assim que o problema foi identificado, o Henrique rapidamente resolveu o problema. O que resta agora? Tem que esperar, mesmo a culpa não sendo dele. Aproveitando a espera, podemos pensar em algumas coisas relacionadas a este episódio. Vamos imaginar que o Google entenda um redirect permanente como realmente permanente. O que acontecerá com todos os links que eram apontados para o Revolução? Claro que o Google vai entender a situação e vai acertar, mas e se isto não acontecer? E no caso de acontecerem outras invasões e o Google estivesse vendo um site com muitas reincidências de Black Hat SEO, ele poderia diminuir a relevância deste site em prol da relevância para o usuário? Será que o futuro da área de SEO está resumido a spam? E se uma ação assim pegasse alguém sem o conhecimento necessário para resolver a questão?

A resposta da questão de 20 milhões de rúpias só pode ser confirmada pelo Google, porém o que você pode fazer é saber que este problema pode atingir a você também. Se é que já não atingiu, quem sabe?