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15 jul, 2014

Big Data para pequenas empresas – Parte 01

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O Big Data continua a ser celebrado como uma das mais formidáveis influências tecnológicas e de mercado da era digital moderna. As empresas estão gastando coletivamente bilhões nesse fenômeno. De fato, no ano de 2014 espera-se que a adoção de Big Data torne-se a regra para empreendimentos que têm média de US$ 8 milhões investidos por empresa. Poucos anos atrás, o Fórum Econômico Mundial declarou que os dados agora são um ativo de mercado – em pé de igualdade com ouro, prata e pedras preciosas. As implicações para as empresas, é claro, são profundas, pois todos esses dados fornecem uma mina de ouro em 360 graus para novas ideias sobre clientes e o que eles dizem sobre seus produtos, marcas e serviços.

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Ainda assim, existe uma percepção geral errada de que o Big Data é apenas para grandes empresas com grandes orçamentos, que possuem recursos para investir em cientistas de dados e em todas as ferramentas e objetos brilhantes com os quais extrair as ideias mais recentes. A visão comum é que quando o volume, a velocidade e a variedade de seus dados excedem sua capacidade de processamento, então você tem um problema de Big Data. O pressuposto subjacente aqui é que as pequenas empresas não têm um problema de Big Data porque não possuem dados suficientes com que se preocupar. No entanto, nada poderia estar mais longe da verdade! Como bem disse um analista, “Big Data é um termo relativo. Todas as organizações possuem um ponto crítico e a maioria delas – independentemente do tamanho – um dia chegará a um ponto em que o volume, a variedade e a velocidade de seus dados serão algo a ser abordado”.

Na verdade as pequenas empresas podem ser participantes ativas no universo do Big Data, e não faltam ferramentas no mercado para ajudá-las a apontar a agulha para o norte em seu plano de estratégia. Vamos delinear alguns recursos nos quais as pequenas empresas devem ficar de olho para começarem hoje a planejar seu Big Data.

Google Analytics: Este é o ponto de partida mais óbvio. Baixar a ferramenta do Google Analytics em seu site dará à sua pequena empresa um panorama de fácil entendimento sobre de onde vem o tráfego do seu site, quais páginas são acessadas por seus clientes, em que dispositivos e como são os padrões gerais de tráfego. Pode ser uma grande introdução à análise básica da web.

Kaggle: Oferece uma maneira conveniente e financeiramente acessível para pequenas e médias empresas começarem a trabalhar com Big Data, especialmente aquelas que não contam com muitos funcionários conhecedores de tecnologia. O Kaggle é uma combinação de plataforma de financiamento, empresa de crowd sourcing, rede social, wiki e mural de empregos que permite a qualquer pessoa postar um projeto de dados selecionando uma indústria, tipo (pública ou privada), nível participativo (equipe ou indivíduo), tamanho de recompensa e calendário.

Ferramentas de análise & venda: Há uma grande quantidade de ferramentas no mercado que permitem a pequenas e médias empresas minerar e analisar seus bancos de dados CRM (como Salesforce) e obter uma ótica melhor em seus canais de vendas. Veja uma amostra de algumas destas ferramentas aqui.

Data aggregation: Não há nenhuma necessidade de alegar falta de dados como obstáculo ao aproveitamento de recursos de análise. Corretores de dados como Acxiom e DataLogix podem fornecer às empresas menores dados extremamente valiosos a preços razoáveis.

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Falamos sobre como as pequenas empresas podem começar a participar do fenômeno Big Data e esboçamos alguns dos recursos disponíveis. Na Parte 2, mudaremos o foco para as orientações da estratégia que os líderes empresariais podem começar a implementar hoje para tirar o máximo proveito do Big Data no tempo mais breve possível.

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Artigo traduzido pela Redação iMasters, com autorização do autor. Texto original da equipe Monitis, liderada por Hovhannes Avoyan, disponível em http://blog.monitis.com/2014/03/13/big-data-for-the-small-business-part-1/