Pensamento disruptivo é um processo no qual uma empresa menor e com menos recursos é capaz de desafiar com sucesso as empresas estabelecidas.
A teoria da inovação disruptiva foi criada pelo professor de Harvard Clayton M. Christensen em sua pesquisa sobre a indústria do disco rígido e mais tarde popularizado pelo seu livro “The Innovator’s Dilemma“, publicado em 1997.
A teoria explica o fenômeno pelo qual uma inovação transforma um mercado ou setor existente através da introdução de simplicidade, conveniência e acessibilidade, onde complicações e alto custo são o status quo. Inicialmente, uma inovação disruptiva é formada em um nicho de mercado que pode parecer desinteressante para os operadores históricos da indústria, mas, eventualmente o novo produto ou ideia redefine completamente a indústria. Por exemplo: a câmera GoPro.
Um artigo da Harvard Business Review diz que pensamento disruptivo é um processo no qual uma empresa menor e com menos recursos é capaz de desafiar com sucesso as empresas estabelecidas.
Mercados e setores da indústria estão passando por uma transformação digital. Aquela velha abordagem: “vamos esperar para ver” hoje em dia não funciona. Sua marca, seus produtos e seus serviços sempre terão de evoluir – em processo contínuo – para permanecer relevante em um mundo dominado pelo aumento da disrupção.
O pensamento disruptivo precisa começar com uma pergunta simples: Existe uma maneira melhor de se fazer isso? Observar como as coisas são feitas (processos) e aplicar tecnologia é um caminho simples para ter bons insights (modelos de negócios). Existem à nossa disposição, ferramentas e tecnologias para ajudar a melhorar o que temos atualmente. Por exemplo: GPS do celular, Raspberry Pi, Arduíno, NFC, APIs , Beacons, frameworks, etc.
Airbnb e Netflix se concentraram na utilização de novas ferramentas e tecnologias para reinventar um serviço existente. As novas tecnologias poderiam redefinir a experiência do cliente? Como todos nós sabemos, a resposta é: sim!
Pensamento disruptivo na prática – câmera GoPro
A GoPro nasceu de um problema
As câmeras GoPro foram criadas pela empresa Woodman Labs, que pertence a Nick Woodman, o fundador e CEO da empresa. Estas câmeras são os melhores gadgets que você pode oferecer aos entusiastas de esportes radicais e aventura, como o surf, skydive, downhill, etc. Sua versatilidade, acessórios e resistência impressionam – de verdade. Podem ser usadas para filmar, filmar em slow motion ou simplesmente tirar fotos.
A primeira vez que Nick Woodman pensou na ideia de ter uma câmera que fosse fácil de usar em esportes radicais e de aventura foi nos anos 90. Porém, após uma trip para ir surfar na Austrália com alguns amigos em 2002, a ideia começou ganhar forças.
“Foi uma viagem fantástica, com vários momentos únicos, mas infelizmente foi impossível tirar fotos de qualidade desses momentos.” – Nick Woodman, fundador e CEO da empresa
Depois dessa trip, Nick colocou a sua ideia em prática e iniciou o projeto para o desenvolvimento de uma câmera fácil de usar – a GoPro. Durante vários meses Nick criou vários protótipos e começou a testar, até que um dia chegou a uma versão final e começou a vender.
Desde a primeira versão, a câmera tem evoluído bastante. A cada nova versão são adicionadas novas funcionalidades, o tamanho é reduzido e melhorado, o tempo da bateria é aumentado, entre outras coisas.
Concluindo
É importante lembrar que disrupção é uma força positiva. Inovação disruptiva não é o avanço da tecnologia; tecnologia torna os produtos melhores e disrupção torna os produtos e serviços mais acessíveis e baratos, tornando-os disponíveis em um mercado muitas vezes esquecido por grandes players com modelos de negócios engessados.