Tecnologia

22 abr, 2011

Data center verde: mais que uma ação de marketing, uma necessidade

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O aumento da
conscientização da população mundial acerca dos graves prejuízos causados pelo
mau uso dos recursos naturais é um fato. O efeito bumerangue, em que o homem
passa a ser vítima de suas próprias ações, já está fazendo muita gente repensar
o modo com que trata o planeta. A discussão está nas ruas assim como na cúpula
decisória de diversos países.

Enquanto muita gente
alinhada com as principais questões globais pensa verde, não se pode fechar os
olhos para ações de marketing que sugerem engajamento quando, na verdade, não há
mudanças concretas de comportamento. Ou seja, não são tão verdes quanto
apregoam. Em alguma medida, isso serve também para a indústria de tecnologia da
informação e comunicação.

Não basta que os
engenheiros se debrucem sobre os projetos para aumentar sua eficiência,
consumindo menos energia. É importante que o consumidor – seja ele individual ou
empresa – faça uma opção concreta por produtos que agridam menos o meio ambiente
e não contribuam para agravar uma questão ainda sem definições claras, pelo
menos no Brasil: o lixo tecnológico.

Eficiência energética passa
a ser palavra de ordem em TI. Haja vista o aumento de informações e a
necessidade de armazenar, organizar e acessar cada vez mais dados, é preciso
haver um controle sério, contemplando o monitoramento do uso de energia. 
Em curtíssimo prazo, a empresa que não tiver sua marca associada a ações de
crescimento sustentável, ao uso racional de recursos naturais, ao respeito ao
meio ambiente e à eficiência energética estará sujeita a ser vista pelo mercado
como uma usurpadora do planeta.

Maquiagem verde sai com
água, não se sustenta. É preciso que as empresas efetivamente assumam um
comportamento ecologicamente responsável. Uma medida eficaz e que vem ganhando
mais e mais adeptos é a terceirização do Data Center. De modo geral, os ganhos
relacionados à redução de energia, a espaço e a recursos humanos têm feito com que
muitas empresas considerem essa estratégia que se enquadra na responsabilidade
socioambiental.

Delegar a tarefa do
armazenamento de dados a uma empresa energeticamente eficiente e especializada
nesse nicho de mercado pode ser considerada uma decisão mais estruturada e
alinhada com as grandes questões globais da atualidade. Mas não se pode
esquecer de que, através da adequação de servidores, das tecnologias de virtualização e
dos novos equipamentos para garantir o funcionamento e o resfriamento das máquinas,
também é possível reduzir 20% do consumo de energia nas empresas. Na prática, é
como se diminuíssemos um em cada cinco racks de um Data Center.