MIT recebe lançamento de obra brasileira sobre os impactos dos sistemas multiagentes na IA
Kenneth Corrêa explora os ecossistemas de agentes em áreas como cibersegurança, saúde e educação
O MIT, um dos principais centros de pesquisa e inovação tecnológica do mundo, é reconhecido por sua contribuição em diversas áreas, como ciência, engenharia, computação e inteligência artificial, recebeu, nesta semana, o brasileiro Kenneth Corrêa, especialista em inteligência artificial, professor de MBA na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e na Avado Learning, no Reino Unido, para lançar sua primeira obra internacional: “Cognitive Organizations: Leveraging the Full Power of Generative AI and Intelligent Agents”.
O evento de lançamento foi no dia 16 de setembro, no MIT CSAIL (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. Escrita inicialmente em inglês, com previsão de tradução para o português, a obra explora como a Inteligência Artificial Generativa e os Agentes Inteligentes estão revolucionando a gestão e as operações empresariais.
“O instituto é responsável por avanços que moldam o futuro da tecnologia e impactam diretamente a indústria e a sociedade global. O lançamento no MIT reforça meu compromisso em trazer inovações e novas perspectivas sobre inteligência artificial e agentes inteligentes para o cenário global. Com discussões focadas em cibersegurança, saúde e educação online, o evento promete atrair acadêmicos, executivos, desenvolvedores e entusiastas da tecnologia.” comenta o autor.
MIT
Cognitive Organizations é voltado para líderes empresariais, executivos e gestores responsáveis pela transformação digital em suas empresas, além de atender profissionais de IA, futuristas, empreendedores e estudantes que desejam compreender o impacto da IA nos negócios e na sociedade. Para aqueles que buscam entender as profundas mudanças trazidas pela IA, Cognitive Organizations será uma leitura essencial e estará em breve disponível no Brasil.
Um ponto importante mencionado por Kenneth Corrêa é que a tecnologia abordada na obra foi mencionada na edição de Agosto de 2024 do Hype Cycle, relatório anual elaborado pela Gartner há mais de 40 anos, que orienta as empresas sobre quais tecnologias emergentes devem ser observadas de perto. O Hype Cycle destaca a trajetória das inovações tecnológicas desde a fase de expectativas exageradas até a maturidade e adoção generalizada, ajudando as organizações a tomarem decisões informadas sobre a incorporação de novas tecnologias. As redes de agentes inteligentes estão na fase chamada “Gatilho de Inovação” desse ciclo, indicando o momento em que os early adopters devem se aproximar da tecnologia para não chegarem atrasados.
Essas redes, também conhecidas como sistemas multiagentes ou ecossistemas de agentes, representam uma abordagem inovadora para a aplicação da IA no ambiente corporativo. Conforme João Moura, criador da CrewAI, uma plataforma de orquestração de redes de agentes inteligentes, são executados por dia mais de 10 milhões de agentes inteligentes, destacando a relevância dessa tecnologia no cenário atual. As redes são compostas por diversos agentes autônomos de IA, cada um com habilidades e conhecimentos específicos, que colaboram para atingir objetivos comuns.
O novo paradigma pode transformar radicalmente a forma como empresas se organizam
Conforme o autor, a inspiração para escrever o livro veio de sua constante interação com tecnologias emergentes. Ao acompanhar a evolução do ecossistema de agentes colaborativos, percebeu que este novo paradigma tem o potencial de transformar radicalmente o funcionamento das empresas e organizações.
“Quando vi a qualidade das entregas produzidas por essas redes de agentes, percebi que isso mudaria a forma como as empresas pensam suas estruturas e processos. Acredito que estamos caminhando para um modelo onde as organizações funcionam como sistemas multi-agentes, com agentes humanos e artificiais colaborando juntos”, explica.
Com uma vasta experiência de mais de 10 anos em inteligência artificial, o autor apresenta uma base sólida sobre o assunto. Ele combinou sua expertise com uma pesquisa aprofundada, incluindo artigos científicos e até pré-prints, versões preliminares de estudos acadêmicos que permitem a rápida divulgação de descobertas antes da revisão formal. Além disso, utilizou uma rede de agentes inteligentes para ajudar na curadoria, pesquisa e selecionar cuidadosamente as palavras para compor os parágrafos do livro. “Foi um processo colaborativo entre cinco humanos e 37 agentes inteligentes”, acrescenta.
Cognitive Organizations: Leveraging the Full Power of Generative AI and Intelligent Agents
O livro “Cognitive Organizations: Leveraging the Full Power of Generative AI and Intelligent Agents” apresenta uma visão de como as organizações podem se transformar e prosperar na Era da Inteligência Artificial Generativa (IA).
“A obra argumenta que estamos vivenciando um ponto de inflexão estratégico, onde a adoção da IA não é mais uma opção, mas sim uma necessidade para que as empresas se mantenham competitivas. Nesse contexto, o conceito de Organizações Cognitivas surge como um novo paradigma, redefinindo as empresas como ecossistemas de agentes inteligentes”, complementa Kenneth.
O livro oferece um roteiro prático para líderes empresariais que buscam transformar suas organizações e se posicionar à frente da revolução da inteligência artificial. Também aborda as implicações dessa transformação, como as habilidades que serão essenciais no futuro do trabalho, as reformas educacionais necessárias para preparar as próximas gerações e os desafios e oportunidades para a seguridade social na Era da IA.
“Em síntese, o objetivo principal do livro é capacitar organizações e indivíduos a aceitarem o poder da colaboração entre inteligência humana e artificial, criando um futuro mais eficiente, inovador e significativo para todos”, declara o autor.
Serviço:
Cognitive Organizations: Leveraging the Full Power of Generative AI and Intelligent Agents
Link: Organizações Cognitivas – Em breve à venda (cognitiveorganizations.com)