Marketing Digital

30 out, 2009

Listas do Twitter: o que muda em 2010 é a forma de consumo do conteúdo

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Para 2010 não se fala em nenhuma ferramenta tecnológica
inovadora que venha competir com o Twitter ou o Facebook. Tudo o que existe
continuará existindo e a gangorra das novas tecnologias de comunicação levará
ascensão e queda para uns e outros.

Qual será a grande inovação?

O que se fala a respeito de 2010 é sobre a forma como nós
vamos consumir conteúdo
. Os filtros, o RSS, o RFID, os serviços de assinaturas
curados, as marcas oferecendo conteúdo de utilidade e a possibilidade de um
controle efetivo do conteúdo nas redes sociais são indícios que mostram que
vamos continuar consumindo conteúdo excessivamente, mas que poderemos
definitivamente escolher o que consumir.

O conceito de listas que o Twitter publicou é
uma forma de filtrar o conteúdo por perfil dos microblogueiros. Depois de tanto
tempo já podemos “separar”, ou talvez seja melhor usar “classificar”, essas
interações. Poderemos criar listas como “bomdiaboatardeboanoite” para as
pessoas que contam em detalhes (muitas vezes até desnecessários) o que fizeram
durante o tempo em que estiveram acordadas. Outra lista boa é “sólinks”
praqueles que só mandam um link, sem mais nada, pra gente adivinhar o que tem
dentro e explodir o computador cinco segundos depois. Teremos listas para
“microcelebridades”: aquelas que têm um montão de seguidores e tem que ficar
falando qualquer coisa (lembra do fala
demais por não ter nada a dizer) só pra manter o status. Ah… vai ter
lista pra tudo, dá pra brincar muito com o assunto.

Algumas horas depois que
apareceram as listas eu já estava em cinco, duas delas eu mesma criei. Justamente
porque tem momentos em que a barra do twitbin não para de piscar, desviando
totalmente minha atenção (e olha que sou concentrada, viu?). Dá até uma rima
pobre, já que a onda é fazer jingles: agora vou acompanhar o que realmente interessa a mim, quiçá até acabar
com o pinga-pinga do twitbin.

Com as listas, o Twitter – que inaugurou e instaurou novos
códigos e dinâmicas comunicacionais – continua inovando. Agora não filtramos por
conteúdo, filtramos por pessoa. O que faz todo sentido: se todos somos
produtores de conteúdo, se todos podemos nos comunicar com abundância e
velocidade nos dias de hoje, então não vamos mais apenas escolher entre
veículos (Folha e Estadão, Globo e JB, Ig ou G1, Limão e Globo.com). Vamos filtrar e escolher produtores de conteúdo de acordo com nossos
perfis de interesse. Um formato peculiar de consumo. Lógico.

Enquanto preparei este artigo 274 bebês nasceram na China e
aqui na minha tela subiram 398 tuites, baixaram 23 e-mails e a barrinha amarela
do MSN tá piscando com o número 4. Viva a Cultura da Informação. Ou do Excesso,
como você preferir, querido leitor. Que nos proteja o Twitter!

 

Dica: se você quiser saber mais sobre Cultura da Informação
ou Cultura do Excesso, venha fazer o curso de Produção
de Conteúdo Digital
pelo iMasters Pro.