Na primeira parte, vimos as seis primeiras dicas, que abordaram artigos com conteúdo explicativo, satisfação do usuário, rich snippets, otimização de vídeos, velocidade do site, entre outras. Entre as seis dicas finais estão SEO para smartphones, audiência internacional e otimização de snippets.
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7. SEO para smartphones
Além da velocidade, se o seu site não estiver devidamente configurado para smartphones, provavelmente você terá menos resultados nas buscas feitas no mobile. O Google confirma que erros em smartphones podem resultar em podem resultar em menos rankings no mobile.
O que é um erro em smartphone? Ele pode incluir:
- Redirecionar visitantes para a URL mobile errada.
- Embedar um vídeo que não roda em algum tipo de aparelho (por exemplo, um vídeo em Flash em um iPhone).
- Popups que não são fáceis de fechar em dispositivos móveis.
- Botões e fontes que são muito pequenas em dispositivos móveis.
O Google recomenda sites responsivos, mas muitas das grandes marcas do mundo, incluindo Apple.com, não têm sites responsivos. Mas, muito além disso, uma boa experência mobile é imperativa.
8. Expanda sua audiência internacional
O seu site tem tráfego potencial fora do seu país ou idioma?
Nossos experts em internacionalização, como a Aleyda Solis, sabem disso muito bem, mas as pessoas nos Estados Unidos têm sido bem lentas em mirar o SEO em países e idiomas específicos.
Frequentemente, as oportunidades para aparecer em resultados de busca internacionais são maiores do que dentro das suas fronteiras, e a competição às vezes é menor. Para saber se vale a pena fazer um investimento, veja este checklist para SEO internacional, feito pela Aleyda (que também é expert em SEO mobile!).
9. Social annotations com Google+
Quando você compartilha conteúdo no Facebook e no Twitter, sua rede basicamente vê isso apenas quando eles estão olhando para o Facebook e o Twitter.
Por outro lado, quando você compartilha no Google+, sua rede pode ver o conteúdo compartilhado toda vez que eles fizerem uma busca no Google.
A própria busca do Google mostra que usuários fixam no social annotations, mesmo quando são apresentados a vídeos e outros tipos de rich snippets.
A forma mais fácil de tirar vantagem disso é expandir sua rede no Google+ e compartilhar conteúdo bom, com frequência e regularmente. Rand Fishkin explica de forma bastante elegante como usar o Google+ para aparecer no top dos resultados do Google toda vez.
Além disso, conteúdo compartilhado via Google+ geralmente aparece no ranking dos resultados regulares de busca, que é visível para qualquer pessoa, independentemente de suas conexões sociais.
10. Otimização de snippets
Aqui voltamos ao básico de otimização de meta tags e tittle tags, mas é algo bom de se lembrar sempre.
Nos últimos dois anos, o Google mudou o comprimento máximo para tittle tags, de forma que não depende mais do número de caracteres, mas da quantidade de pixel utilizados, geralmente cerca de 500 pixels de comprimento. Isso está sempre mudando, já que o Google sempre testa novos layouts.
Como 500 pixels é um tamanho difícil de determinar enquanto você escreve a maioria dos títulos, o melhor conselho ainda é manter seus títulos com algo entre 60 e 80 caracteres, ou usar uma ferramenta online para otimização de snippets para encontrar o melhor tamanho para a sua tittle tag.
O Google também fez um updade em seus conselhos para meta descrições, deixando claro que metas descrições duplicadas não são uma boa ideia. Matt Cutts fala que se você não pode fazer descrições únicas para cada página, então é melhor nem tê-las.
Como as meta descrições duplicadas são uma das poucas recomendações de HTML no Webmasters Tools, isso indica que o Google trata meta descrições repetitivas como um fator negativo de rankeamento? Hmmmm…
11. Fazer update de conteúdos recentes
Sites que param de ganhar novos links geralmente perdem terreno nos resultados de busca do Google. Ao mesmo tempo, sites que nunca têm um comentário novo ou deixam suas páginas “enferrujar” também entram nesse problema.
Ter conteúdos novos, atualizados e recentes não garante um boost no seu rankeamento, mas com certeza ajuda em alguns tipos de buscas. O Google pontua esse tipo de conteúdo de algumas formas, que podem incluir:
- Data de início
- Quanto (%) do seu conteúdo muda
- Frequência de atualização do conteúdo
- Quantas páginas você cria ao longo do tempo
- Mudanças importantes no conteúdo (texto na homepage) versus conteúdo não importante (links no rodapé)
Leitura recomendada: 10 Illustrations on How Fresh Content Can Influence Rankings
12. Trabalho continuo de on-page SEO
Os fatores listados aqui aqui são apenas a superfície de ganhar mais terreno nos resultados de busca. Questões como indexação, crawling, canonização, conteúdo duplicado, arquitetura do site, busca por palavras-chave, linkagem interna, otimização de imagens e mais mil outras coisas podem remover montanhas em rankeamento.
O trabalho do profissional técnico de SEO se torna mais complexo a cada ano, mas também temos mais oportunidades que nunca.
É fácil pensar que nada é novo em SEO, ou que SEO é fácil, ou que o Google vai simplesmente descobrir nossos sites. Nada é mais distante da realidade.
A verdade é que temos muito trabalho a fazer.
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