DevSecOps

29 nov, 2013

Social Data como pilar de Big Data Analytics

Publicidade

Observe os movimentos provenientes da agência americana de segurança nacional (NSA), que mostram que cada dado comportamento pode ser monitorado, podendo incluir 164 tipos de relacionamentos, e ao mesmo tempo analise empresas como a BitTorrent, que está fazendo uma campanha de conscientização sobre a importância da regulamentação na Internet e a privacidade dos dados na rede.

Adicione também a esse cenário o posicionamento de empresas com foco na mineração de dados como a SAP, que tem dado importância à construção de uma forte política de privacidade com foco nas informações pessoais dos seus consumidores.

Ao mesmo tempo, novos sinais da própria National Security Agency (NSA) americana afirmam o monitoramento de mensagens eletrônicas como iMessages e reforçam a relevância da criptografia de alta segurança.

Agregue também o posicionamento do Facebook em relação aos usuários menores de 18 anos, que agora podem postar publicamente, e não só para amigos ou para  amigos de amigos.

Integrando esse movimento, Evgeny Morozov nos convida a refletir sobre o limite tênue entre a democracia e o direito de preservação dos dados.

Atualmente, a Social Data se mostra diariamente através do nosso comportamento refletido em nossas extensões tecnológicas. Ao mesmo tempo, estamos construindo novos relacionamentos, utilizando aplicativos nos quais interesses e amigos em comum remontam moldes de relacionamento.

Podemos observar o crescimento das atividades de mineração de dados de Social Data provenientes de diversos dispositivos, sistemas de relacionamento com clientes, informações transacionais, informações provenientes de consumo midiático e informações provenientes de compras no varejo.

Nossos sinais comportamentais podem ser usados na construção de uma história na qual os elementos se conjugam com dados quantitativos ou transacionais com dados altamente qualitativos e interpretados por sociólogos e antropólogos visando a usar ferramentas de análise preditiva trazendo o seu comportamento atual para o amanhã com necessidades programadas.

Hoje, já podemos observar reflexos comportamentais, desde jovens japoneses não desejando relações sexuais e relacionamentos a longo prazo ao posicionamento de novos empregadores, observando seus colaboradores através sistemas de monitoramento de informações.

Portanto, fica aqui o convite para uma reflexão de viver e ter sua vida exposta publicamente por opção, ou ser monitorado sem o consentimento prévio, por isso a relevância de pensadores como Lawrence Lessig, Tim O’Reilly e Evgeny Morozov. O que realmente temos para discutir é a transparência dos dados ou open data, e a sua aplicação em uma democracia aberta.