Cloud Computing

8 jul, 2013

Social Media Research no cenário brasileiro de Big Data

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De acordo com o IDC, a produção de “big data” global hoje se estima em 4.2 trilhões de gigabytes e tem como perspectiva de crescimento para 2020 estimado em 40 trilhões de gigabytes.

Ao mesmo tempo, observamos no último relatório da ComScore “2013 Brasil Future in Focus”, que o Brasil representa 35% da América Latina em usuários no Facebook e o tempo despendido na rede social corresponde a 92%, sendo que a média de idade é de 32 anos.

Nesse novo cenário, podemos observar o crescimento nas empresas com foco em big data focadas na jornada do consumidor: online, offline, vendas diretas, carteira eletrônica e o tradicional banco de dados.

Hoje, como consequência, há uma evolução no mercado de mídia social, agora mais maduro e pronto para implementar métricas, análises profundas de metadados, como também novas técnicas de social media research, dando ênfase desde o processo de mineração e análise de dados sociais e passando entender a importância da Netnografia.

Vale exemplificar alguns tipos de estudos realizados com pesquisas netnográficas no mercado brasileiro.

Na indústria de moda infantil, o foco da pesquisa netnográfica era identificar os principais padrões comportamentais de mães e a sua conexão com o seu primeiro filho, como também a transformação da jornada da mulher para a nova jornada e ciclo de vida como “mãe”. As características apresentadas são: a decisão de ser mãe, o planejamento da chegada do bebê e o equilíbrio do profissional e pessoal, muitas vezes caminhando para a jornada empreendedora no mercado de moda infantil.

Podemos observar, no mercado educacional, que o foco da pesquisa netnográfica tinha como propósito detectar os códigos e selos comportamentais dos alunos e seu elo principal com a instituição. Suas características são: alta interação com os amigos, frequentam festivais musicais e festas locais, compartilham fotos e fatos culturais.

No mercado esportivo, a pesquisa netnográfica teve como foco compreender os principais códigos comportamentais do basquete brasileiro. Suas características são: alta interação com o basquete de rua, melhorar o trabalho no basquete de base e aumentar a confiança no basquete nacional através de ídolos  e amantes do esporte.

Hoje, o mercado esportivo tendo como perspectiva eventos de porte internacionais, como a “Copa do Mundo 2014” e as “Olimpíadas 2016”, ambos importantes para a imagem do “Brasil, como polo de criação de talentos esportivos”, começa a ser construído através de diversas técnicas de Social Media Research.

O mercado esportivo torna-se peça chave para o planejamento estratégico de marcas ou produtos, em que estes fazem parte desse ecossistema, visando a melhorar a comunicação integrada e aumentando o elo de engajamento entre a marca e o consumidor.

De acordo com a E-bit, as vendas no comércio eletrônico devem crescer 24%, o que representa o valor de vendas de R$ 28 bilhões, nesse cenário, torna-se extremamente importante para o varejo e lojas personalizadas online aplicar as diversas técnicas de Social Media Research, tendo como principal objetivo reconhecer o consumidor brasileiro, através dos seus códigos e selos comportamentais.

 

Neste contexto, vamos acompanhar os movimentos estratégicos dos diversos mercados diretos e indiretos envolvidos  na construção da “Copa 2014” e “Olímpiadas 2016”.