Atualmente, “Big Data” se transformou em ferramenta para adquirir novos insights e novas formas de valor em relação à produtos e marcas. Ao mesmo tempo, de acordo com o IDC, a produção global hoje se estima em 4.2 trilhões de gigabytes e tem como perspectiva de crescimento para 2020 estimado em 40 trilhões de gigabytes.

De acordo com o relatório Deloitte “Anticipating Socialytic Disruption”, podemos observar a importância da nova gestão tornando o uso mais eficaz dos dados armazenados, como também, a criação de plataformas analíticas de dados e como consequência a tendência de geração de plataformas criativas de colaboração e co-criação.

Ao mesmo tempo, podemos verificar na construção deste novo cenário o papel desempenhado pelos metadados, criados através dos dispositivos tecnológicos, como também a relevância do uso de Socialytics gerados através de alta tecnologia de mineração de dados, visando analisar e padronizar o comportamento do consumidor online.

De acordo com o Workshop  da Mckinsey & Company “Big Data and Advance Analytics – 16 uses from a Practitioner’s  Perspective”, hoje temos que converter estes dados já criados e familiarizados e modulá-los com nova estrutura e escala, transformando e criando o seu próprio dado como resolução do problema proposto.

O papel das empresas geradoras de dados, como Amazon, Facebook, Google, entre outras com foco em telefonia, comunicação, serviços públicos, saúde, marketing e institutos de pesquisa, buscando capturar novas facetas do consumidor.

Neste cenário, caminhamos para um novo modelo analítico envolvendo o consumidor em todo o processo, este denominado pela Mckinsey & Company, como “Market Basket Analysis”, incluindo informações sócio-demográficas, portfólio de produtos, comportamento transacional e todo o histórico do ponto de contato e principalmente entendo a jornada do consumidor.

Podemos observar o movimento de empresas importantes de tecnologia se posicionarem internacionalmente contra invasão de privacidade como demonstrada pela “NSA PRISM Surveillance”, como também temos que observar atentamente a qualidade da informação aferida pelos programas de micro-mineração de dados. De acordo com Nate Silver, a quantidade de informações aumentam para 2.5 quintilhões de bytes por dia, gerando uma grande proporção de ruído e pouca informação gerando conhecimento.

De acordo com a Cisco, o mercado “IOT ou Internet das Coisas” gerará somente este ano US$613 bilhões e, portanto, gerando mais informações sobre os nossos hábitos pessoais e empresariais. O papel do socialytics é interpretar dados de consumo provenientes de diversos ambientes e transformá-los em insights.

Hoje o papel do estatístico vem se transformando e ganhando extrema relevância na construção ferramentas de análise preditiva e socialytics. Nate Silver, ao voltar para a ESPN, demonstra este novo cenário como já apontado no filme “Moneyball”. No futuro, podemos observar a integração de ferramentas micro analíticas preditivas e análise micro qualitativas sobre a jornada do consumidor.