A adoção do controle de qualidade e o uso de padrões como ISO nas mais diversas áreas de conhecimento tem chamado bastante a atenção nos últimos tempos. Com isso, temos observado que as empresas desenvolvedoras de softwares estão cada vez mais procurando se modernizarem e buscando formas de atingirem uma melhor produtividade para que os objetivos de atender cada vez mais o grande volume de demandas de desenvolvimento de softwares com um padrão de qualidade alto e satisfatório para o mercado cada vez mais exigente.
Contudo, sabemos que qualidade é um atributo que requer muito planejamento e disciplina para se constituir como um grande diferencial competitivo, especialmente em produtos de softwares. E, por isso, o mercado tem demandado qualidade tanto para os produtos desenvolvidos como também para outros atributos como: usabilidade, portabilidade, facilidades de manutenção, reutilização e flexibilidade, além da qualidade em seus processos de desenvolvimento.
A percepção do mercado é de que ao montar uma equipe de desenvolvimento, é preciso sistematizar os processos para garantir que o objetivo desejado seja alcançado por meio da coordenação, da consistência das atividades e do gerenciamento dos recursos.
Com a crescente demanda para projetos de softwares, e o surgimento de várias empresas fornecedoras destes projetos, o mercado também gerou uma forte demanda para uma forma de avaliar o nível de maturidade das empresas que, por sua vez, têm buscado continuamente um bom posicionamento e a consolidação da confiança em seus produtos. No entanto, do ponto de vista da empresa, é bastante difícil conhecer, de maneira precisa e completa, o que deve ser feito para se ter controle de processos e produtos.
Baseado neste novo cenário, as empresas procuram sistematizar sua forma de trabalho, se embasar em diretrizes de elaboração de processos com base em modelos e normas relacionados à qualidade.
No próximo artigo, continuarei abordando os processos de melhoria da qualidade em processos de software e mostrarei um pouco das melhores práticas utilizadas pelo mercado.
Referências Bibliográficas:
MCT, 1999 – Ministério da Ciência e Tecnologia. Qualidade no Setor de Software Brasileiro – Pesquisa 1ª Edição.
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