DevSecOps

7 jun, 2011

Os sensores coletivos

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Nós percebemos o mundo através dos nossos cinco sentidos: visão, paladar, olfato, audição e tato. Atualmente, as máquinas também percebem o mundo, e elas podem ter sentidos, ou melhor, sensores.

Hoje em dia, os smartphones são nossa extensão em máquina. Nós andamos sempre com eles, e essas máquinas que carregamos no bolso aumentam nossas capacidades. Por exemplo, a capacidade de comunicação.

Mas não, as capacidades não param por aí, os smartphones têm vários sentidos. A câmera fotográfica, o GPS e o microfone são dispositivos que ajudam o smartphone a perceber o mundo.

Aplicativos sensoriais

Aplicativos de realidade aumentada melhoram nossa capacidade exibindo na tela do smartphone informações que nossa visão não enxerga. Apenas isso já é bastante interessante, mas ainda pode ficar melhor.

Hoje, temos milhões de smartphones recebendo informações do mundo a todo momento. É um conjunto incrível de sensores coletivos, assim como os seres humanos. Entretanto, uma pessoa não pode enviar o que seu olho vê para um amigo ou usar telepatia para enviar seus pensamentos, mas as máquinas podem, elas comunicam suas percepções facilmente.

Diversidade de percepções

O Instagram fez um experimento durante o Grammy 2011. Todas as fotos tiradas durante o evento eram exibidas em tempo real num site especial feito para o Grammy. Qualquer pessoa com acesso à internet poderia receber o que os vários smartphones estavam captando através de fotos. O site especial do Instagram para o Grammy era uma forma de ter acesso aos olhos das pessoas que estavam no evento, tudo intermediado por máquinas.

O site hipstervision.org também usa o Instagram. Nele é possível procurar por fotos tiradas usando o aplicativo de acordo com a cidade. Se eu quiser ver as fotos do Instagram tiradas em Estocolmo, é só digitar o nome da cidade e esperar os resultados.

Através do site, eu tenho acesso a imagens vistas por pessoas das mais diferentes localidades do mundo. É interessante observar as diferenças culturais entre as cidades.

Aplicações desse tipo em grande escala podem nos dar acesso sobre como as pessoas percebem todo o mundo.

Imagens, vídeos e áudio já são realidade – conseguimos capturar e compartilhar esse material com a tecnologia que temos. No futuro, quem sabe, faremos o mesmo com olfato e também tato. Será que conseguiremos sentir completamente o mundo através das máquinas?