DevSecOps

22 mai, 2015

O futuro não está tão distante

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As previsões feitas há algum tempo pelos analistas de mercado do Gartner, sobre como seriam os próximos anos da tecnologia, não estavam totalmente erradas. Um apanhado dessas previsões e análises foi feito em 2012 e divulgado pelo Portal Terra. Em uma das previsões, estava a constatação de que no ano de 2013 as redes sociais representariam grande porcentagem do investimento em publicidade. A tendência não apenas realizou-se e consumou-se, tendo as redes sociais como um dos maiores aliados das empresas na atualidade, como deve permanecer por pelo menos mais uns dois ou três anos, e se depender da velocidade do mercado, novas redes sociais (ou modelos de negócio baseados em redes sociais) devem surgir e absorver a crescente demanda da aproximação do público com a empresa.

Outra análise previa que em 2016 metade dos e-mails corporativos seria lida em dispositivos móveis. Essa realidade já chegou aqui em 2014, e grande parte das empresas ou adotam BYOD, ou possuem iniciativas para que seus colaboradores utilizem smartphones e tablets corporativos para os mais diversos fins (que incluem e-mail).

É curioso pensar que há apenas dois anos as previsões tendiam a nos fazer pensar que levaria cerca de 5 anos para que o mercado móvel dominasse o desktop, que a nuvem passaria a ser requisito fundamental para a contratação da infraestrutura de TI empresarial e que o mercado de segurança da informação e combate ao cibercrime seria um dos custos mais representativos de uma empresa. Essas tendências, que eram previsões para os próximos anos, tornaram-se realidade rapidamente e, em 24 meses, por exemplo, já mostraram que são realidade e permanecerão em crescente demanda pelos próximos anos.

Seguindo essa linha, podemos prever que pelo menos 50% do comércio delivery de grandes empresas serão feitos por drones robotizados, que as casas inteligentes (com videomonitoramento, fechaduras biométricas e que avisam via SMS o proprietário da casa caso algo pareça errado) estarão totalmente inseridas na vida e no dia a dia das pessoas comuns.

Será corriqueiro, em menos de 5 anos (fazendo uma previsão longa), que nossas roupas com chip nos mandem análises cardíacas ou mesmo de ácido úrico pelo contato com a pele. Serviços médicos poderão ser extremamente automatizados através da presença de robôs cirúrgicos (hoje em promissores testes em grandes hospitais), que serão comuns nas salas de cirurgia, e que os dispositivos móveis, cada vez menores e mais leves, se tornem uma parte do seu corpo, seja holograficamente, através de tecnologias vestíveis (e por que não, por meio de chips inseridos no corpo), ou mesmo tão inteligentes que entendem via gestos ou pensamento as vontades do usuário.

Novos anos sempre trazem tais reflexões para nossa vida. Algumas delas são profundamente esperadas, como o BitCoin, que poderá se fortalecer como moeda virtual, assim como a tecnologia NFC, que já é considerada “antiga” fora do Brasil, passará a comandar muitas das nossas ações do dia a dia e, enfim, será o padrão para pagamentos móveis (otimismo!).

Diferenciais tecnológicos que incentivem a preservação de recursos naturais – e que em tempos de falta de água são benvindos – também serão fortes tendências. Painéis solares, energia renovável e seus derivados estão cada vez mais acessíveis para consumidores finais, que poderão gerar seus próprios recursos de forma inteligente. O Gartner inclusive previu que em 2016 provedores de serviços em nuvem passariam a cobrar taxas extras derivadas do aumento de consumo e de uso de energia elétrica, portanto, todas as ações nesse sentido serão fundamentais e de grande impacto no futuro.

E por falar em futuro, este nos mostra que está cada vez mais perto e que não temos tempo a perder!

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Texto publicado originalmente na Revista iMasters.