Desenvolvimento

25 mai, 2016

Integrando o fluxo de trabalho de desenvolvimento em Sublime com o Sistema de Compilação – Parte 04: Construção de projetos específicos

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Chegamos ao último episódio desta série, no qual pegamos tudo o que aprendemos até agora e vamos aplicar de forma útil por meio da criação de build systems que são específicos para seus projetos! Isso permite que você esconda build systems que você só precisa para determinados projetos, e permite que você facilmente compartilhe os build systems, salvando no repositório do seu projeto.

Série

Parte 4: Construção de Projetos Específicos

Transcrição

Bem-vindo à parte 4 desta série de vídeos. No último vídeo, nós mostramos como organizar seus Sublime build systems usando variantes. Desta vez, vamos mostrar como fazer build systems específicas do projeto. Com eles, você pode manter todos os build systems que apenas dizem respeito a certos projetos fora de sua lista de build systems até que você esteja realmente trabalhando em um projeto que use esses build systems. Além disso, o arquivo que contém os build system pode ser colocado no repositório do seu projeto, então ele é facilmente compartilhado com o resto da equipe! Vamos começar!

Vamos começar criando um projeto em Sublime. É simples criar um projeto. Primeiro, certifique-se de que a pasta ou as pastas que pertencem ao seu projeto estejam abertas na barra lateral. Então, basta ir ao menu Project e selecionar Save Project As. A melhor ideia é salvar o arquivo de projeto em algum lugar dentro do repositório do projeto, de modo que ele esteja disponível para todos os membros da equipe que estão trabalhando no projeto.

Nós vamos apenas salvar esse projeto como “exemplo”. Pronto, agora temos um projeto… você não pode dizer qual a diferença, não é?

A melhor maneira de saber se você está em um projeto e em qual projeto você está dentro, é olhar para a barra de título. O nome do projeto estará entre parênteses perto do final.

Agora, vamos fechar esse projeto para que eu possa mostrar como abri-lo.

Se você vai para Project > Open Project, você pode encontrar o arquivo de projeto sublime que acabou de salvar e abri-lo.

Você também pode encontrar projetos em que trabalhou recentemente em Project > Open Recent.

Finalmente, você pode usar Project > Quick Switch Project para trazer uma paleta com todos os seus projetos recentes nela. Isso só é realmente útil vs Open Recent porque você pode vincular um atalho de teclado para isso. Mac e Linux já devem ter um atalho configurado, mas com a última versão do Sublime, eles desligaram o padrão de ligado, porque muitas vezes isso entrava em conflito com outros atalhos.

Se você deseja configurar o atalho ou alterá-lo, você pode ir para as suas key binding preferences e criar um, como eu tenho na minha máquina.

Agora que sabemos como abrir um projeto e nós temos um aberto, vamos editar o nosso arquivo de projeto. Você pode fazer isso indo para Project > Edit Project.

Você também pode encontrar o arquivo de projeto no explorador de arquivos e abri-lo de lá, mas eu tenho a tendência de alterar as minhas configurações para esconder esses arquivos porque eles ficam amontoados na lista de arquivos.

Se você der uma olhada no arquivo de projeto, você não vai encontrar muito: apenas um arquivo JSON com a lista das pastas na barra lateral e os seus caminhos relativos para o arquivo de projeto.

Há várias coisas que você pode fazer um em um arquivo de projeto. Você pode controlar quais arquivos aparecem ou não na barra lateral com as opções file_exclude_patterns, que é como eu evito que o arquivo de projeto apareça no lado esquerdo. Você também pode usar a propriedade settings para substituir suas configurações de usuário no Sublime. Isso permite algumas configurações, como tamanho da tab especificada para o projeto, para garantir que cada membro esteja usando as mesmas regras. Infelizmente, a maioria das configurações realmente não faz sentido estarem aqui. Tenho o link da documentação, se você quiser saber mais sobre o que você pode fazer com projetos.

O que nós queremos focar aqui é em build systems, então vamos dar uma olhada nisso. Em primeiro lugar, precisamos adicionar uma propriedade chamada build_systems, que é um array de objetos do build system.

Cada um desses objetos é como o conteúdo de um dos build systems que já fizemos antes, mas como não temos arquivos individuais, eles irão precisar de nomes. Então, nós daremos um nome e um comando simples e, em seguida, salvamos o arquivo de projeto.

Agora, se dermos uma olhada em nosso build systems, você vai ver o nosso build system “hi” listado na parte superior, acima da linha de separação que divide os build systems específicos do projeto dos build systems específicos da máquina. Se tivéssemos vários build systems definidos naquele array no arquivo de projeto, cada um deles apareceria aqui. Agora vamos selecionar o nosso build system e executá-lo, e vamos ver nossos resultados esperados abaixo.

Agora vamos dar uma olhada em como podemos colocar esses build systems para trabalhar em situações da vida real. Vou copiar alguns build systems prontos, mais para eu não precisar digitar tudo de novo.

Como você pode ver, eu realmente tenho todos os meus build systems configurados como variantes de um único build system principal. Como eu mostrei no vídeo 3, essas variantes me permitem escolher um único build system no menu Tools e, em seguida, basta usar um atalho de teclado para escolher rapidamente qual das variantes eu gostaria de executar.

A outra coisa de notamos aqui é que a maioria deles está usando scripts do npm. Eu recomendo muito isso. Ele mantém os build systems do seu projeto simples e claros, e também permite que você execute facilmente seus builds sem a necessidade de estar no Sublime Text ou ter que escrever todos os comandos longos e complicados na linha de comando.

Você também pode perceber que eu estou usando -s em todos os scripts npm. Essa é a opção “silenciosa”. Normalmente, quando você executa um script npm, ele vai mostrar uma pequena mensagem dizendo qual script npm está sendo executado e tal. Esse -s apenas esconde essa mensagem.

Esse último build system também tem uma propriedade env definida. Isso permite que você defina variáveis de ambiente para que possa controlar o seu processo de build com base neles também. Finalmente, como você pode ver, não há diretórios de trabalho especificados. Isso ocorre porque o diretório de trabalho padrão é o diretório em que o arquivo de projeto está salvo. Se você é paranoico, ou se você precisa de um diretório de trabalho diferente para alguns build systems, você ainda pode adicionar aqui, assim como com qualquer build system.

Conclusão

Bem, isso é tudo o que tenho para vocês nesta série de vídeos. Eu espero que você tenha aprendido um pouco sobre como usar Sublime Text de forma mais eficiente, e como sempre: Deus abençoe e feliz codificação.

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Joe Zim faz parte do time de colunistas internacionais do iMasters. A tradução do artigo é feita pela redação iMasters, com autorização do autor, e você pode acompanhar o artigo em inglês no link: https://www.joezimjs.com/javascript/integrating-your-dev-workflow-into-sublime-with-build-systems-4/