A nuvem, como um ambiente produtivo e eficiente em termos de infraestrutura para armazenamento de dados e softwares, já é adotada e levada em consideração em diversos cenários. Dados da consultoria Gartner, por exemplo, mostraram que apenas no ano passado houve um crescimento de 40,7% no uso de infraestrutura na nuvem, totalizando um mercado de US$ 64,3 bilhões.
Apesar de a nuvem ser uma tecnologia que começou a ganhar força, principalmente, a partir da década de 2010, uma movimentação massiva para sua utilização está sendo observada, de fato, nestes dois últimos anos. A demanda por resiliência fez com que todo o mercado acelerasse a sua transformação e, consequentemente, isso teve impacto no dia a dia dos desenvolvedores.
No entanto, este movimento não nos impediu de ter uma variedade muito grande em termos de maturidade digital, tanto em pequenas, quanto em grandes empresas. O Brasil, principalmente, com um território de empresas vasto é um grande exemplo disto. Embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer quando se trata de nivelar – nos patamares mais altos – os estágios de adoção das tecnologias em nuvem e de outros recursos tecnológicos nas indústrias e organizações.
Para identificar as etapas de digitalização nas quais as companhias se encontram e propor inovação, é necessário um trabalho de mapeamento intenso e um plano de ação elaborado que, muitas vezes, os próprios times não conseguem absorver devido ao alto fluxo diário – uma vez que as equipes de TI são, muitas vezes, enxutas. Devido à grande demanda tecnológica, profissionais de tecnologia estão em falta atualmente tanto no cenário nacional, quanto internacional, o que nos leva ao desafio de solucionar outro problema por meio da inovação.
Assim, para realizar este trabalho de compreender a infraestrutura e o nível de adoção de uma empresa, existem soluções que podem auxiliá-las. É o caso do Developer Velocity, um portal que une o ecossistema de fornecedores de tecnologia parceiras da Microsoft às companhias de diversos segmentos, para que o fluxo de entendimento do ambiente seja feito de forma mais rápida e eficiente, e para que se possa atingir um nível de ambiente nativo em nuvem.
Pontuação da companhia após o preenchimento do formulário
Nele, parceiros e as empresas – ou apenas o gestor de tecnologia de cada organização – preenchem um formulário simples com informações sobre o seu ambiente e as tecnologias nele implementadas para retirar insights sobre o seu estágio de maturidade com relação a seus competidores. Com ele, é possível identificar o que chamamos de Developer Velocity Index (DVI) (ou Índice de Velocidade do Desenvolvedor), além de visualizar as pontuações de cada uma das categorias e subcategorias tecnológicas que, juntas, resultam na média de pontuação final.
Pontuação por subcategoria do Developer Velocity
Em seguida, por meio da plataforma, é possível obter orientações de como melhorar esta pontuação e gerar melhores resultados a partir da nuvem. Dessa forma, a empresa pode ter um planejamento de ações mais bem estruturado e iniciar seus projetos, ou utilizar o portal também como uma porta de contato com o ecossistema de parceiros que pode auxiliá-la nesta missão.
Atualmente, companhias brasileiras já estão utilizando nuvem, mas muitas vezes não sabem como tirar o melhor proveito da solução. A maioria ainda utiliza recursos básicos, como máquinas virtuais, enquanto poderia usar metodologias de desenvolvimento ágil, ambientes em Kubernetes e contêineres, serverless
Todas estas tecnologias trazem um diferencial gigantesco quando falamos de produtividade, otimização de tempo e recursos, bem como de velocidade de resposta para a inovação. Plataformas em nuvem de desenvolvimento low code e no
Em uma realidade cada vez mais digital como a que vivemos hoje é essencial criarmos maneiras de facilitar não apenas as soluções que chegam na casa das pessoas, como também o dia a dia dos próprios profissionais de tecnologia que são os grandes responsáveis por fazer toda a revolução acontecer.