Segundo alguns autores, como Jerome McCarthy, publicitários, “marketeiros” e outros, que passaram por uma opinião uniforme do assunto, mas como a comunicação publicitária é um tópico, antes de tudo, da linguística e sua forma de se relacionar através da cultura, perceberam através dos anos que ela se modificou e em notas mais atuais o conceito de “4 Pês” foi segmentado e estruturado, tanto na área de comunicação publicitária como também na de marketing.

A promoção é uma delas, como a praça é a outra, que é mais abrangente segundo o marketing, pois no Brasil ela possui caráter diferenciado de vendas e comunicação.

No livro sobre Marketing Relacional que estou escrevendo, o mesmo está ligado indiretamente a artes como a comunicação, trazendo, com isso, esta ambiguidade de interligação entre as “modificações” dos princípios da comunicação publicitária.

A priori precisamos dividir a promoção em dois tópicos: segundo a atividade de vendas e marketing.

A atividade de promoção de vendas no Brasil é o processo de estipular o local aonde será colocado e fomentado as formas de pontos de vendas, merchandising etc.

Os americanos estipulam a área de promoção como sendo o setor vinculado à venda e à propaganda como atividades que visam estimular a atribuição de valores às marcas com seus produtos.

Com isso na forma “brasileira”, o termo promoção estaria mais bem colocado com a área de comunicação. Desta maneira os tópicos vendas e marketing são distintos um do outro, atuando de formas e sistemas diferenciados.

Com essa breve introdução podemos analisar de forma simples, em nossa cultura de comunicação publicitária, tudo o que se relaciona com a Promoção, designado em comunicação.

Para compreender a Promoção é necessário entender a comunicação, seja ela de massa, de objetos ou de informação-cultura. O P de Promoção é muito importante e creio que é o mais trabalhado, já que estamos habituados a visualizar diariamente, através de campanhas televisivas, impressas, eletrônicas etc.

A divulgação de marca não se faz necessária apenas para uso do produto em si, mas sim para que esta marca se torne um objeto-signo, que venda por ela mesma, através de sua valorização. E a promoção em forma de comunicação publicitária que terá um papel de suma importância neste processo de desenvolvimento de marca.

Uma vez disseram: “Propaganda é a alma do negócio!”. É uma afirmativa correta e posso até complementá-la: se a propaganda é a alma, a promoção, em forma de comunicação publicitária, é o corpo do negócio. Se a marca precisa se tornar uma filosofia, ela também precisa passar o seu papel informativo, de caráter expresso.

A promoção, discernente a comunicação publicitária, precisa estimular de forma harmoniosa as quatro funcionalidades da linguística: emissor, receptor, mensagem e o canal. A partir do momento que a promoção estiver embasada nestas simples funções, a propaganda e publicidade se tornam uma complementar da outra.

Por último, a promoção não está relacionada somente à divulgação com mensagem publicitária, mas também nas mensagens informativas, como no meio jornalístico. Não que a linguagem jornalística irá mudar para uma linguagem publicitária, mas ainda será uma forma de comunicação. Não é à toa que existem as assessorias de imprensa e relações públicas para ajudar nestas divulgações no alvo em que se permeiam. A promoção é todo o ato, separando as discriminações e assuntos de vendas e marketing, de divulgar um produto/serviço, atribuindo de preferência sua marca através da comunicação publicitária.

Juntando tudo isso e colocando um pouco de fermento, seu bolo de comunicação se tornará uma bela sobremesa para os convidados.