Provavelmente você já deve ter lido a seguinte frase:
“If you can not measure it, you can not improve it.”
Ela é atribuída ao matemático e físico irlandês Lord Kelvin e faz todo o sentido, principalmente no mundo atual, onde estamos cercados por números e dados.
Em se tratando de projetos ágeis, existem várias métricas que podemos medir e melhorar, e neste artigo vou comentar sobre três delas.
A primeira métrica é o Lead Time, que pode ser definida como:
A diferença entre o momento em que a tarefa é criada e o momento em que ela entra em seu estado final.
Com o Lead Time, podemos analisar o tempo total do ciclo de uma tarefa, desde sua criação até sua finalização. Essa informação é importante para entendermos o impacto e o valor que estamos entregando aos usuários. Por exemplo, em um cenário de um projeto em constante evolução, com usuários solicitando novas funcionalidades ou reportando erros, é importante termos um Lead Time baixo. O mesmo vale para cenários de suporte técnico ou atendimento a usuários.
O Lead Time pode ser “quebrado” em mais duas métricas, que são o Cycle Time e o Reaction Time. Vamos analisar primeiro o Cycle Time, que pode ser definido como:
A diferença entre o momento em que a tarefa é considerada “em progresso” até o momento em que ela entra em seu estado final.
Dessa forma, podemos analisar o tempo em que a tarefa foi realmente trabalhada, desde o momento em que alguém começou a realizar alguma modificação em seu estado.
Já o Reaction Time é o intervalo de tempo desde a criação da tarefa até o início do trabalho.
Por exemplo, digamos que o Lead Time médio de um projeto seja:
2 dias, 20 horas e 14 minutos
E o Cycle Time seja:
1 dia, 9 horas e 33 minutos
Podemos então perceber que nosso Reaction Time seria:
1 dia, 10 horas e 41 minutos
Seguindo a frase de Lord Kelvin, agora que temos nosso projeto mensurado, podemos melhorá-lo. Analisando os dados acima, podemos perceber que durante metade do Lead Time a tarefa está esperando por algum membro da equipe iniciar o trabalho. Dessa forma, a equipe pode focar em otimizar o Cycle Time, entregando tarefas mais rapidamente, ou novos membros podem ser incluídos na equipe para que mais tarefas possam ser realizadas em paralelo.
Podemos ir mais a fundo e analisar em detalhes o Cycle Time, observando quanto tempo as tarefas estão consumindo em cada fase do processo, como Review, Teste etc.
Cada equipe pode, de acordo com seu objetivo, interpretar essas métricas e tomar decisões de forma diferente, mas o fato é que sem esse conhecimento é muito mais complicado para todos os envolvidos.
Que outras métricas você está usando em seus projetos? Você interpretaria o exemplo acima de outra forma? Compartilhe suas experiências e opiniões sobre o assunto.
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