Acessibilidade

1 abr, 2010

Introdução do HTML5 e CSS3 no mercado

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Pretendo fazer algumas colunas em seqüência abordando itens interessantes do HTML5, não no sentido de ‘efeitos mirabolantes’, mas como facilitaria hoje o trabalho e produção de determinados itens. Todos que já tiveram a oportunidade de trabalhar com sites de médio ou grande porte acabaram se deparando com certas dificuldades ou trabalho exaustivo para fazer determinadas tarefas, que com o HTML5 e CSS3 seria resolvido facilmente.

Para começar, algumas perguntas básicas sobre HTML5 que rolam por aí:

  • O HTML5 é viável hoje? A resposta é, infelizmente, não. Para um público extremamente seleto talvez seja um pouco viável, mas, mesmo assim, nenhum browser (até mesmo os mais conceituados) suporta o HTML5 com tranqüilidade, apenas algumas tags são aceitas.
  • O HTML5 vai extinguir o Flash e/ou o Javascript? Não. O HTML5 busca reduzir o uso de Javascript, deixando seu uso para o que é realmente necessário. Assim também para o Flash, que vai ficar encarregado de aplicativos para interatividade – e, na minha opinião, é para isso que ele deve ser usado.
  • O HTML5 vai entrar rápido no mercado? A resposta também é, infelizmente, não. Tomara que eu esteja muito errado, mas estava conversando com alguns colegas de trabalho e fazendo uma média de tempo que o usuário leva para se atualizar, e nossas conclusões foram tristes. O Internet Explorer 6, um grande causador de problemas hoje, existe desde 2001. Apenas em 2010 as gigantes da internet tomaram providências a respeito e, mesmo assim, a versão 6 do IE ainda possui muitos usuários. Tudo bem que isso tem o mérito de o Windows Vista não ter tido o sucesso esperado e muitos usuários continuarem no Windows XP, que tem o IE6 como padrão, mas foram nove anos para ele finalmente começar a ser ignorado.

Os atuais navegadores não suportam com perfeição  o HTML5; provavelmente browsers como Firefox, Opera, Chrome, Safari e outros, serão atualizados rapidamente suprindo estes problemas. Mas o nosso bom e velho IE (o navegador mais usado no mundo) é complicado, sendo que ele ainda nem suporta comandos como borda-arredondada (border-radius), obrigando a usar ‘soluções alternativas’. O Internet Explorer 9 está tendo boas resenhas, deve sair em um ou dois anos, acredito eu. Mas vai demorar quanto tempo para grande maioria dos usuários migrarem de vez para browsers com este suporte? Provavelmente uns bons anos…

O trabalho para sites vai acabar sendo redobrado, pois os clientes vão querer um site com novas tecnologias, mas também será necessário oferecer suporte para navegadores antigos, como foi muito tempo com o IE6, e talvez seja até mais trabalhoso, pois não usaremos somente hacks para navegadores, e sim versões diferenciadas de HTML e CSS para dar este suporte.

Ainda, com a popularização de Tablets e ‘mega-celulares’, versões diferenciadas para esta finalidade também devem ser exigidas. Os usuários estão vindo de locais cada vez mais dispersos e atender à demanda vai resultar em ainda mais trabalho (navegadores antigos, navegadores novos e navegadores ‘portáteis’).

Nas próximas colunas, buscarei dar uma explicação sobre as principais novas tags do HTML, dividindo elas em quatro categorias, que são:

  1. Otimização, organização e SEO
  2. Formulário
  3. Multimídia
  4. Tags e parâmetros de “enfeites”

Caso queiram tirar umas dúvidas, jogar uma conversa fora ou dar sugestões sobre este assunto, podem me encontrar no Twitter (@ravielcarvalho) ou podem me mandar um e-mail pelo meu site.Valendo um agradecimento especial para a HostDime que vem incentivando o uso destas novas tecnologias. É bom ver empresas de grande porte fazendo sua parte para alertar o mercado destes novos padrões.