Tecnologia

21 set, 2011

Conhecendo um pouco mais de robótica

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A robótica está deixando de ser história em quadrinhos. Na Singularity University, não ficamos apenas na teoria e aprendemos muitas coisas nos próprios laboratórios. O primeiro experimento, do qual estou participando, é a construção de um robô para telepresença, o Spotter. Olha a turma em um dos primeiros testes:

Na foto abaixo, você pode ver uma versão beta do Spotter. Na tela, aparece Peter Diamandis, de quem falei anteriormente. Ele está do outro lado do mundo, participando das nossas aulas via o robô de telepresença que nós construímos. Ao lado do Spotter está Dan Barry, astronauta que já foi várias vezes ao espaço e que é o responsável pela cadeira de robótica na SU.

O Spotter é feito a partir de partes básicas que já existem no mercado e que podem ser compradas por menos de duzentos dólares. Pelo computador o usuário pode navegar o robô pelas salas de aula e ainda participar das mesmas “vendo” e “falando” através do tablet. Tudo em tempo real e via internet.
O robô até parece um brinquedo, mas não é. Uma de nossas colegas, a Justine, ficou doente e não pode vir. Adivinha o que fizemos? Sim, Justine está participando das aulas via robô. Na foto, ela aparece na tela ao lado de Jean Carlo, outro brasileiro que está aqui na SU, e de Lucy Rogers, a estudante do grupo que mais tuita e que entende tudo de espaço.

Muitos podem me perguntar: e por que não videoconferência? Porque para nós, humanos, interface é quase tudo. Por ela “estar” fisicamente aqui, as pessoas vão até o robô e conversam com ela.

Em breve iremos experimentar o robô-cirurgião daVinci. Como ainda não tive a chance de operar ninguém utilizando o daVinci, deixo um vídeo para vocês se divertirem.