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13 mai, 2022

Pesquisa revela desafios de `edge computing’ e destaca estratégias para o futuro do segmento

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No quesito edge computing, a cibersegurança e a confiabilidade dos sistemas são as prioridades de investimento para 50% e 44%, respectivamente, das empresas globais. O dado faz parte do relatório “Succeeding at Digital First Connected Operations”  desenvolvido pela Schneider Electric, em parceria com a consultoria IDC.

“À medida que as organizações procuram criar experiências novas ou aprimoradas para os clientes se tornarem mais eficientes, com mais segurança e maior proteção para se tornarem mais sustentáveis, elas estão se apoiando nas tecnologias digitais. O relatório analisa o papel que o edge computing e esse tipo de implantação desempenham na habilitação de operações conectadas”, diz Chris Hanley, vice-presidente sênior de Operações Comerciais e Canais Globais, Estratégia Comercial de Edge da Schneider Electric.

O executivo explica que edge computing é um dos principais facilitadores para uma estratégia digital-first, ou seja, que usa o ambiente digital como base para os negócios. Segundo ele, os casos de uso mais comuns de infraestrutura de edge incluem sistemas de segurança cibernética para monitorar a rede operacional localmente e, ainda, armazenar e processar dados operacionais para trazê-los à nuvem.

Mas, mesmo que a intenção ainda seja crescimento e investimento, o relatório aponta que ainda há alguns desafios para garantir uma infraestrutura de ponta nas operações conectadas: 32% das empresas globais já experimentaram, em algum momento, uma “falta de conectividade ou conectividade lenta” com suas implantações de edge.  Além disso, 31% já sofreram com uma “falha de energia elétrica ou oscilação de energia com duração superior a 60 segundos”.

Segurança

Cibersegurança é uma das questões mais apontadas pelas empresas ao abordar os desafios. Isso porque, quando o projeto é seguro, uma vez conectado à nuvem, o poder dos dados operacionais pode ser aproveitado para impulsionar uma série de casos de uso novos e aprimorados.

Esses dados podem melhorar a colaboração nas empresas e habilitar recursos de operações remotas que resultam em eficiência de mão de obra, garantindo que as companhias tenham recursos resilientes.

Habilidades e confiabilidade

O relatório sinaliza, ainda, que a força de trabalho precisa ter as habilidades certas para executar ações em todas as configurações de tecnologia e ser capaz de construir um alinhamento interno para impulsionar a mudança. Esse foco exigirá que as empresas se envolvam com novos parceiros do ecossistema dentro e fora de sua organização.

À medida que mais recursos de operações locais são suportados diretamente de forma remota por meio da edge conectada, a confiabilidade se torna uma preocupação crítica. “Recursos de edge resilientes são a base para migrar para operações conectadas e digitais em primeiro lugar”, diz Jennifer Cooke, diretora de Pesquisa e Estratégias de Edge do IDC.

“As organizações se tornarão vulneráveis quando sua tecnologia falhar. Para implantações de borda à prova do futuro, os líderes devem desenvolver uma estratégia que englobe as preocupações, como segurança cibernética e problemas de conectividade, e garanta o acesso às habilidades necessárias para manter infraestruturas de borda resilientes”, completa.

Gerenciamento e suporte são pontos-chave no avanço de ‘edge computing’

Conforme o relatório, o gerenciamento contínuo da infraestrutura de borda em escala desafiará todas as organizações. Por isso, um dos fatores considerados essenciais no avanço dessa tecnologia é garantir que os recursos estejam equipados para dar suporte ao monitoramento remoto contínuo e à operação autônoma.

Além disso, o relatório aponta que parceiros confiáveis podem fornecer as habilidades necessárias para todos os processos em edge.

Outro ponto importante é ter na cadeia de apoio, empresas que tenham compromissos sustentáveis: 82% das companhias globais citaram o comprometimento com a sustentabilidade como critério de seleção para fornecedores.

Sobre a pesquisa

O relatório “Succeeding at Digital First Connected Operations” detalha as respostas de mais de mil profissionais de TI e operações em indústrias, saúde, educação e outros segmentos, bem como uma série de entrevistas detalhadas com empresas industriais. Os entrevistados foram globais, representando empresas nos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia e Irlanda.

As organizações variam em tamanho de cem a mil funcionários. As respostas forneceram insights sobre os fatores que impulsionam os investimentos na tecnologia, os desafios que as empresas enfrentam ao adotar a solução, os obstáculos ao investimento contínuo e recomendações estratégicas para recursos de ponta à prova do futuro.