US$ 34 bilhões. Esse é o valor da compra da Red Hat pela IBM, anunciada ontem em comunicado conjunto e que já é considerada a maior aquisição da IBM. De acordo com a empresa, o objetivo é diversificar seus negócios de tecnologia de hardware e consultoria.

Mas o que mais fica evidente neste passo da IBM são os esforços da presidente-executiva, Ginni Rometty, para expandir as ofertas de software por assinatura da empresa – ao mesmo tempo que a desaceleração nas vendas desse tipo de produto é uma realidade. “A aquisição da Red Hat é uma mudança de jogo. Ela muda tudo sobre o mercado de computação em nuvem”, disse Rometty.

A negociação entre as duas empresas – que já são parceiras operacionais há anos – fez as ações da empresa de software dispararem 50% hoje. Os papeis da Red Hat ainda eram negociados em torno de 15 dólares abaixo do preço de US$ 190 acordado pelas duas empresas, o que analistas interpretavam como algum nervosismo entre os investidores sobre as chances de realização do acordo.

As parcerias construídas pelas companhias, como Amazon, Microsoft Azure, Google Cloud, Alibaba e outros, devem permanecer.

A compra, de acordo com o comunicado já foi aprovada pelas diretorias da IBM e da Red Hat. Nos próximos meses, or acionistas e reguladores de mercado analizarão e, se tudo der certo, a conclusão acontecerá até o segundo semestre de 2019.