Na primeira parte deste artigo, falarei sobre o conceito de Big Content. Na segunda e última parte, serão abordados seus benefícios e como gerenciar riscos e custos.

Nós todos queremos o fruto mais baixo da árvore, mas vamos ser honestos – o fruto de baixo geralmente está podre, com arranhões, e coberto com as impressões digitais sujas de todos os outros moleques mimados que apalparam ele. Há um tempo para vitórias fáceis, mas o que é fácil não te leva muito adiante. Infelizmente, vejo muitos SEOs investindo dias ou semanas de esforço para elaborar o esquema de baixo valor perfeito, quando esse mesmo tempo poderia facilmente ter sido direcionado para o conteúdo que tem poder de permanência real e vendas de unidades.

Estou obcecado com o “Big Content”e seus recursos que vão além das nossas caixas estreitas de postagens, vídeos e infográficos. Vou te mostrar como essa obsessão está valendo a pena e por que construir conteúdo real é mais fácil do que você pensa.

I. O que é Big Content?

Primeiro, deixa eu pedir desculpas por introduzir um termo que soa importante mas que é vago e, provavelmente, inútil. Só estou chamando-o de “Big Content Big”, porque os exemplos nos quais estou pensando desafiam qualquer definição única. Eu quero que isso seja acionável, então vou tentar deixar bem claro o que eu estou falando…

1. Big Content exige esforço

Se você quer moleza, então pare de ler. O atributo #1 de Big Content é que ele requer tempo e esforço – não tem que ser caro, mas você tem que investir algo nele (e, como dizem, o tempo é dinheiro). O problema com o fácil é que ele é fácil para todo mundo. Se qualquer pessoa pode fazer, uma tática perde rapidamente o impacto. Você não pode construir uma vantagem competitiva duradoura com o que é fácil.

Aqui está o que a maioria das pessoas não entende, no entanto – uma vez que você ficar bom “no grande”, ele se torna mais fácil. Você aprende a ser eficiente, mexer em recursos externos e gerir os riscos. Quanto mais você criar Big Content, mais você enxerga as oportunidades que não estavam lá antes. Você tem que se esforçar e cometer os erros – se você estiver preso no fácil, o grande estará sempre fora de seu alcance.

2. Big Content rompe moldes

Eu não acho que o Big Content se adapta a um formato específico, mas o que eu tenho notado é que os exemplos que se encaixam na minha ideia de grande parecem modificar a forma pronta – ou elas são híbridas ou de alguma forma mais do que apenas a soma de suas partes. Eu acho que exemplos falam mais alto que as explicações aqui, então vamos dar uma olhada em alguns.

Aqui está um grande conceito elaborado por SimplyBusiness – um Guia WordPress para Pequenas Empresas. À primeira vista, você pode pensar que é “apenas” um fluxograma:

 

Clique em “NÃO” em qualquer seção e você terá um recurso personalizado para responder à pergunta. Algumas delas são links externos, mas outros são vídeos criados especificamente para este projeto:

Fluxograma + links + vídeo = algo maior. Logo abaixo está outro exemplo do pessoal da Seer Interactive, uma obra de conteúdo interativo chamado “How Do They Make Money“:

À primeira vista, parece um infográfico, mas se você clicar em qualquer logotipo vai ver o conteúdo real em ação:

Novamente, se você quiser excesso de simplificação, são apenas ícones + pop-ups, mas o efeito completo é algo útil e profissional que realmente envolve as pessoas. Ambos os exemplos também possuem claramente um monte de pesquisa e esforço por trás deles.

3. Big Content pode ser pequeno

O Big Content precisa de grandes conceitos, mas não tem que ser comprido. Uma das minhas primeiras introduções para Big Content foi um PDF de uma página que criei em fevereiro de 2009, uma lista de verificação de usabilidade de 25 pontos. Uma página? O que tem de especial nisso? Bem, mesmo sendo apenas uma única página, ela representava não apenas anos de experiência de cliente, mas 30-40 horas de trabalho apenas para criar a lista. Eu destilei uma tonelada de textos e listas de verificação de usabilidade muito mais longas e combinei isso com minhas próprias experiências para criar algo que eu realmente senti que representou muito conhecimento em um pequeno espaço.

Isso também foi a minha introdução para quão bem sucedido Big Content pode ser. A obra não só atraiu tráfego e links, mas acabou em livros e aulas e me apresentou a dezenas de membros respeitados da minha indústria. Além do mais, esse conteúdo tinha poder de permanência real – mesmo que eu o tenha escrito há mais ou menos três anos e meio e mal tocaram meu blog de consultoria este ano, aqui estão as estatísticas de tráfego para 2012 só para aquela única obra:

Enquanto esse conteúdo teve um grande esforço, eu quase não gastei tempo nele em 2012 e ainda assim teve quase 50 mil pageviews únicos e mais da metade das entradas para o meu site. É um investimento que se pagou sozinho uma centena de vezes.

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