DevSecOps

30 mai, 2007

Processo de Teste de Software – Parte 2

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Etapa 3: Modelagem de Testes

Esta etapa é caracterizada pela identificação de todos os elementos necessários para a implementação de cada caso de testes especificado. Fazem parte desta etapa a modelagem das massas de testes e a definição dos critérios de tratamento de arquivos (envelhecimento, descaracterização e comparação de resultados).

Dinâmica das Macro-Atividades

Este diagrama representa a seqüência das “macro-atividades” a serem executadas na etapa de “Modelagem dos Testes”.

Detalhamento das Macro-Atividades

Esta lista representa o conjunto de atividades que deverão ser executadas para que cada macro-atividade seja considerada finalizada, funcionando como um “check-list” de execução da etapa de “Modelagem dos Testes”.

Criação dos Roteiros de Testes:

  • Identificar os roteiros de testes que atenderão os novos casos de testes;
  • Especificar os procedimentos para iniciar um caso de teste (setup);
  • Especificar os procedimentos de execução do caso de teste (execute);
  • Especificar os procedimentos de validação do caso de teste (check);
  • Especificar os procedimentos de limpeza após a execução de um caso de teste (cleanup);
  • Realizar a organização dos roteiros de forma a facilitar a localização dos mesmos;
  • Revisar os Roteiros de Testes com os Executores de Testes; (teste manual)

Detalhamento da Massa de Entrada:

  • Identificar os novos pontos de simulação (entradas simuladas);
  • Estruturar e atualizar os “layouts” da Massa de Entrada, de acordo as mudanças aplicadas;
  • Para cada caso de teste, realizar o detalhamento da massa de entrada de dados;
  • Identificar campos que serão parametrizados para gerar “variações de casos de testes”;
  • Garantir a rastreabilidade entre o caso de teste e a massa de entrada;

Detalhamento da Massa de Saída:

  • Identificar os novos pontos de validação (saídas esperadas ou “baseline”);
  • Estruturar e atualizar os “layouts” da Massa de Saída, de acordo as mudanças aplicadas;
  • Para cada caso de teste, realizar o detalhamento da massa de saída de dados esperada;
  • Identificar campos que serão parametrizados para atender “variações de casos de testes”;
  • Garantir a rastreabilidade entre o caso de teste e a massa de saída;

Critérios de Tratamento da Massa de Testes:

  • Identificar os critérios de descaracterização da massa de testes; (campos protegidos)
  • Identificar os critérios de envelhecimento da massa de testes; (campos datas)
  • Identificar os critérios de substituição da massa de testes; (variáveis do ambiente)
  • Identificar os critérios de variação da massa de testes; (cenários de testes)

Implementar as Adaptações da Arquitetura dos Testes:

  • Implementar as adequações nas atuais ferramentas empregadas;
  • Implementar as novas ferramentas exigidas pelo projeto;
  • Implementar as modificações estruturais na organização do ambiente;
  • Implementar as adequações na automação da preparação do ambiente (script de teste);
  • Implementar as adequações na automação da execução dos testes (script de teste);
  • Implementar as adequações na automação da análise dos resultados (script de teste);

Elaboração do Plano de Execução dos Testes:

  • Identificação dos diversos “sites” (estações de trabalho) para a execução dos testes;
  • Identificação dos diversos equipamentos que serão necessários para a execução dos testes;
  • Identificação das diversas configurações que serão exigidas para cada “site” e equipamento;
  • Identificação das licenças de uso para os softwares que deverão ser empregados;
  • Distribuir os casos de testes pelas suas características (horários, condições especiais, categorias);
  • Priorizar a execução dos testes por importância (progressivos, severidade, categorias, duração);
  • Identificar as responsabilidades de monitorar a execução dos testes de cada distribuição;

Definição das Responsabilidades

Neste diagrama, está a representação dos papéis e responsabilidades para cada grupo de atividades envolvido na etapa de Modelagem dos Testes.

Mapeamento dos Artefatos

Nesta representação, estão destacados os “artefatos de entrada” exigidos como premissa para que cada macro-atividade possa ser realizada. Também são destacados os “artefatos de saída” produzidos como resultado da atividade.

Etapa 4: Preparação do Ambiente

Esta etapa é caracterizada por um conjunto de atividades que visa a disponibilização física de um ambiente de testes “segregado” que esteja pronto para sofrer a bateria de testes planejadas nas etapas anteriores, sem que existam “intervenções humanas” que interrompam o processo “contínuo” dos testes.

Detalhamento das Macro-Atividades

Esta lista representa o conjunto de atividades que deverão ser executadas para que cada macro-atividade seja considerada finalizada, funcionando como um “check-list” de execução da etapa de “Análise dos Resultados”.

Instalação do Aplicativo a ser Testado:

  • Identificar a versão do aplicativo que deverá sofrer a execução dos testes;
  • Baixar a versão do aplicativo e de seus componentes;
  • Baixar a versão do Banco de Dados e arquivos de configuração correspondentes;
  • Aplicar os procedimentos de instalação, objetivando disponibilizar o aplicativo para uso;

Instalação da Arquitetura de Testes:

  • Identificar a versão da arquitetura de testes compatível com a versão do aplicativo a ser testada;
  • Baixar a versão da automação e seus respectivos Bancos de Dados;
  • Baixar a versão dos simuladores e componentes da arquitetura; (automatizada ou não)
  • Baixar a versão dos scripts (batchs);
  • Baixar as ferramentas de produtividade para acelerar o processo de testes de software;
  • Aplicar os procedimentos de instalação, objetivando disponibilizar a arquitetura de testes;

Homologação da Nova Arquitetura:

  • Selecionar um pequeno conjunto de testes para avaliar a instalação da arquitetura de testes;
  • Gerar a Massa de Testes (Entrada e Saída) para realizarmos a simulação;
  • Realizar os procedimentos de Execução e Conferência dos Testes nos diversos “sites”;
  • Avaliar se os resultados obtidos estão “coerentes” com as mudanças da arquitetura e ambiente;
  • Obter o Aceite dos Analistas de Testes;

Geração da Massa de Testes:

  • Identificar a versão da massa de testes compatível com a versão do aplicativo a ser testada;
  • Gerar a Massa de Entrada nos respectivos diretórios (Pontos de Simulação);
  • Gerar a Massa de Saída nos respectivos diretórios (Pontos de Validação);
  • Avaliar se as informações foram tratadas adequadamente;

Dinâmica das Macro-Atividades

Este diagrama representa a seqüência das “macro-atividades” a serem executadas na etapa de “Análise dos Resultados”.

Definição das Responsabilidades

Neste diagrama, está a representação dos papéis e responsabilidades para cada grupo de atividades envolvido na Etapa de “Preparação do Ambiente”.

Mapeamento dos Artefatos

Nesta representação, estão destacados os “artefatos de entrada” exigidos como premissa para que cada macro-atividade possa ser realizada. Também são destacados os “artefatos de saída” produzidos como resultado da atividade.

Espero vocês na terceira e última parte do artigo!

Até lá!