Agile

15 fev, 2019

Modelo de maturidade do Kanban e STATIK

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No último artigo compartilhei uma visão geral do Kanban com os conceitos, práticas, cadência, métricas entre outros. Neste aqui vou adicionar outros dois importantes conceitos: o modelo de maturidade do Kanban para avaliar como está sua organização e STATIK (abordagem pensamento sistêmico para iniciar o Kanban) para ajudar na implementação do Kanban.

Modelo de maturidade do Kanban

O Kanban Maturity Model (KMM) é uma ferramenta de avaliação que apoia as organizações em melhorias utilizando o método Kanban.

  • ML0: requer alinhamentos. A baixa maturidade também é caracterizada pela falta de métricas, CFD, etc.
  • ML1: trabalho visível com foco em serviços. São características deste nível: melhoria no processo, transparência, colaboração e engajamento.
  • ML2: a transição caracteriza-se pela maturidade no fluxo de valor que direciona a priorização. O foco é no time.
  • ML3: foco no cliente (não importa a estrutura). O fluxo de valor influencia a estrutura (e não o contrário).

STATIK (Systems Thinking Approach to Introduce Kanban)

Abordagem pensamento sistêmico para iniciar o Kanban.

  • 1. Entender o que faz um serviço ser ajustado ao propósito do cliente

Expectativa e propósito do cliente – Livro “Fit for purpose”, por Alexei Zheglov.

  • 2. Entender a origem das insatisfações do processo atual

Levantar as insatisfações internas, externas e causa raiz.

  • 3. Analisar a demanda

Natureza da demanda, o que precisa ser entregue, origem da demanda, volumetria, sazonalidade, etc.

  • 4. Analisar a capacidade

Histórico para cada tipo de demanda. O CFD (Cumulative Flow Diagram), por exemplo, visualiza a capacidade de entrega.

  • 5. Modelar o fluxo de trabalho

Analise o workflow (ticket – por onde passa para ser entregue).

  • 6. Descobrir classes de serviço

Expedite, fixed-date e normal.

  • 7. Projetar o sistema Kanban

Defina o sistema visual (quadro, etapas, cartão, cadências, etc). Precisa refletir o melhor modelo para o Delivery

  • 8. Socializar o design e negociar a implementação

Na falta de capital político, etc.