Com certeza você que trabalha com desenvolvimento de aplicações já deve ter ouvido falar – ou já faz uso – do Grafana, ferramenta Opensource (código aberto, em português) que utiliza máquinas virtuais para monitorar sites, sistemas e aplicações. Basicamente, você dá acesso para solução se conectar aos serviços e aplicações de uma companhia (incluindo a nuvem de diferentes provedores e data centers físicos) para fazer o monitoramento, fornecendo métricas em tempo real que ajudam os desenvolvedores e empresas a terem, em tempo real, visibilidade dos seus negócios.
Com este recurso, é possível, por exemplo, entender o comportamento do usuário do site, ou quanto tempo ele espera para que seja aprovado um pagamento. A solução também é bastante utilizada por desenvolvedores de aplicativos para saber, por exemplo, se está demorando mais do que o normal para responder aos comandos do usuário. Com essas informações em mãos, o desenvolvedor pode realizar melhorias para que a aplicação ou o site funcionem de acordo com o esperado.
O grande calcanhar de Aquiles do Grafana, no entanto, é que ele utiliza máquinas virtuais (às vezes mais de uma) para fazer esse monitoramento, elevando a carga do hardware. Outra desvantagem é que se o monitoramento cai, por algum motivo, você não tem mais acesso a essas informações, que podem ser cruciais para o negócio da empresa.
Mas existem outras ferramentas que podem facilitar esse processo e oferecer vantagens em relação aos desafios citados acima, como é o caso do Azure Managed Grafana, que acaba de ter a disponibilização geral para quem usa o Microsoft Azure – com a vantagem também de pode ser usada em nuvens de outros fornecedores, tudo em tempo real.
Com o serviço totalmente gerenciado, a ferramenta permite implantar o Grafana com permissões específicas para cada área acessar determinada informação, além de conceder permissão do que será lido ou gravado sem precisar lidar com o gerenciamento de vários grupos de identidade de usuário. Essas ferramentas também oferecem alta disponibilidade, sem que seja necessário provisionar servidores, configurar e atualizar software ou fazer o trabalho pesado envolvido na segurança e escalabilidade da ferramenta. E o melhor: sem utilizar máquinas virtuais ou capacidade do seu software, o que permite a liberação de espaço para outras atividades.
Uma das inúmeras vantagens é que você pode compartilhar os painéis da solução com pessoas dentro e fora de sua organização, além de permitir que outras pessoas participem para realizar o monitoramento ou a solução de eventuais problemas – tudo a distância e em tempo real, fazendo com que você tenha os dados monitorados com muito mais segurança e sem o risco de se perderem por queda de sistema.
Se você ou a empresa para a qual trabalha precisa de uma solução que seja capaz de representar graficamente dados de processo dos dispositivos de Internet das Coisas, por exemplo, com a adição desse gerenciamento isso será mais simples de realizar, já que será possível rastrear todas as operações da empresa e criar alertas quando uma determinada meta não é atingida, fornecendo insights preciosos para a companhia.
Essa novidade é fundamental e contribui para que os desenvolvedores consigam ajudar as empresas a terem mais visibilidade, em tempo real, de aplicações ou serviços na internet. Além disso, é fundamental obter a possibilidade do Grafana rodar em uma ou mais nuvens, uma vez que o conceito de multicloud avança exponencialmente e apresenta diversos benefícios. Com essas facilidades, uma loja de varejo on-line, por exemplo, pode corrigir erros e aprimorar o acesso a aplicações ou serviços – o que, certamente, vai contribuir para que ela consiga mais clientes ou oferecer uma melhor experiência e fidelizar os que já consomem o produto ou serviço, um diferencial importante em um mercado competitivo como o atual.