Cloud Computing

10 ago, 2011

Nuvem: migrar ou não migrar?

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Algumas
empresas já migraram seus desktops, e-mails e outros aplicativos para a
nuvem, mas muitas outras ainda têm dúvidas sobre o melhor procedimento, o
mais seguro e confiável. Para ajudá-los, a Symantec faz uma comparação
bem simples entre o processo de migração na nuvem e a compra de um carro
novo.

Antes de tomar a decisão da compra, o cliente deve pesquisar a
confiabilidade e os recursos de diferentes modelos, além de considerar a
classificação de segurança e conferir o que os outros dizem. E é nesse
ponto que a nuvem é mais parecida com um automóvel. Uma preparação
sensata vai ajudá-lo a usar a abordagem correta para o cenário da nuvem,
a administrar riscos e a perceber os benefícios que a solução oferece.

As
empresas se preocupam com a perda de controle e o risco de inatividade,
caso seus dados e aplicações sejam migrados para a nuvem. Uma recente
pesquisa da Symantec mostra que no Brasil, assim como em outros países,
há sensíveis diferenças entre as expectativas e a realidade das empresas
que implantam soluções na nuvem. O estudo descobriu ainda que os CEOs e
CFOs estão mais preocupados que suas áreas de TI com a migração das
aplicações críticas para ambientes virtuais devido aos desafios
associados à confiabilidade, segurança, disponibilidade e desempenho.

Se
estiver pensando na adoção de nuvens públicas, privadas ou híbridas
(combinação das duas), as recomendações da Symantec abaixo podem
ajudá-lo a proteger seus dados, manter o perfeito funcionamento e a
evitar interrupções dos serviços na nuvem.

  1. Conheça-se – Tenha claro
    o motivo pelo qual irá para a nuvem. Você pode buscar ser mais ágil na
    implantação de aplicativos, ou ter recebido uma ordem executiva,
    escolher entre OPEX a CAPEX, ou simplesmente buscar a migração por não
    haver mais espaço em seu datacenter. Não se engane e tenha claro o
    objetivo da sua decisão pela migração para a nuvem.
  2. Conheça suas alternativas – Informe-se
    sobre os reais custos de ter seus próprios serviços em vez de contratar
    um provedor para a nuvem – incluindo custos computacionais, de
    armazenamento, rede, aplicações e segurança. Nem sempre vale a pena
    migrar todos os serviços de negócios para a nuvem.
  3. Carga preciosa a bordo – Períodos
    de paralisação têm consequências. No mundo dos negócios, sistemas
    críticos são vitais para se ter sucesso; por isso, protegê-los e ter a
    garantia de que sempre estarão disponíveis é muito importante. Pense no
    RTO (Recovery Time Objective ou quanto tempo você pode ficar sem que uma
    aplicação esteja disponível) e no RPO (Recovery Point Objective
    ou o volume de dados que você poderia perder). Quanto menores o RTO e o
    RPO, mais críticos são os sistemas. Hospedar os serviços menos
    importantes na nuvem reduzirá seus custos e terá um risco mínimo de
    paralisação dos negócios.
  4. Analise com cuidado. Não
    tenha medo de perguntar aos seus fornecedores de soluções para nuvem
    sobre a tecnologia por trás dos serviços. Verifique onde seus dados
    ficarão hospedados e quais são as opções de backup e recuperação. Você
    terá um contrato de qualidade de serviços para garantir a resolução dos
    problemas. Certifique-se de que terá um acordo favorável e quais serão
    as consequências reais em caso de falha.

  5. Faça um test drive –
    Se estiver procurando uma solução de nuvem pública, uma das principais
    vantagens do SaaS é ter facilidade de implantar uma versão gratuita. A
    maioria dos prestadores oferece essa opção àqueles que desejam contratar
    seus serviços. Comece aos poucos, com uma versão de teste e, quando
    estiver satisfeito, amplie os serviços para incluir dados confidenciais e
    outros sistemas de missão crítica.
  6. Tenha um plano de manutenção – Esteja
    preparado para quando ocorrer alguma falha. Uma das melhores maneiras
    de maximizar os períodos de atividade é testando o sistema de
    recuperação de desastres com antecedência, para localizar quaisquer
    problemas de configuração que o deixem vulnerável. Os testes de
    recuperação permitem identificar problemas no sistema sem interromper a
    disponibilidade dos serviços para clientes e funcionários. O uso de uma
    ferramenta para avaliação de recuperação de desastres é uma das melhores
    maneiras de garantir a perda mínima de dados e serviços.

 Assim
como você precisa fazer sua parte ao comprar um carro, uma boa pesquisa
e planejamento adequado são vitais para fazer da computação em nuvem
uma solução tão confiável quanto possível – seja para casos de
implementação de uma nuvem privada, pública ou híbrida.