Cloud Computing

30 jun, 2011

Dez razões para aderir ao cloud computing

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O cloud computing é uma tecnologia que surge misturada com propagandas
voltadas para consumidores que não demonstram aquele perfil tão técnico assim. Eu
acredito que certas tecnologias demoram a engrenar devido ao apelo mais técnico
do que comercial. Diferente dos iPads e iPhones que, apesar da revolucionária
tecnologia envolvida, apostam muito mais em design e em facilidade de uso do
que em jargões, como os que são utilizados para a venda de computadores, como,
por exemplo, processador AQUON Tetra Core de 3Ghz, LCD de 20 polegadas com 16
Gigabytes de memória e HD de 1 Terabit.

Note bem, no mundo da tecnologia, ainda são utilizadas como argumento
de venda as especificações, e não o sonho ou a possibilidade. As pessoas
compram gigahertz e gigabytes sem saber ao certo o que isso pode fazer por elas.
E é aí que surge aquela pergunta: “Para que ter uma Ferrari, se você não sabe
dirigir?”

Vou tentar ser o menos técnico possível, apesar de saber que o texto
atrairá em sua maioria pessoas de um perfil um tanto técnico e não serei
tendencioso a marcas e cheio de especificações, como no artigo que li publicado
em um site sobre o assunto.

Dez razões que fazem a computação na nuvem tão legal:

1. Pague apenas pelo que você utiliza

Este é um conceito que finalmente chega ao
nosso alcance na parte computacional. Por que comprar um CD com 20 músicas se
gostei de apenas três ou quatro? Com o rápido avanço da tecnologia, a maioria
dos computadores vendidos atualmente são super dimensionados para as nossas
necessidades.

Na parte empresarial, muitas vezes, são
investidos valores substanciais para comprar um servidor, com processamento, armazenamento
e memória muito além do que será utilizado. Geralmente é apenas para rodar um
aplicativo ou banco de dados, ou até mesmo para servir de site da empresa. Há
muito ficou provado que a maioria das empresas, mesmo as que têm servidores
obsoletos, utilizam em média 20% da capacidade real do computador, fazendo com
que esta máquina seja um investimento caro.

A realidade por trás da virtualização é bem
diferente. Sua proposta está exatamente no pague pelo uso, ou seja, pague
apenas na proporção de processador, memória e armazenamento que você irá
utilizar, pois, na verdade, aquele computador terá seu custo repartido com
vários outros usuários. Invertendo a possibilidade de alocar a parte de um
servidor e dividi-lo com outras empresas, está a possibilidade de compra, mas
utilizá-lo de forma a distribuir sua capacidade com vários colaboradores em sua
casa ou escritório, instalando sistemas operacionais e aplicativos diferentes
em uma mesma máquina, com a mesma performance e capacidade de uma máquina
convencional.

2. Foto instantânea

Não estou falando sobre a capacidade de a
virtualização guardar as fotos de suas férias para compartilhar com seus
amigos, e sim da possibilidade de guardar momentos imediatos em que sua máquina
se encontra. Imagine aquele momento em que você instalou todos os aplicativos
necessários para seu trabalho, conectou em sua caixa de mensagens, adicionou os
atalhos necessários em seu navegador da web e baixou novas atualizações. Pense
nesse cenário como uma foto que você desejasse ter sempre que sua máquina
começasse a ter um comportamento inesperado, executando operações ilegais e
abrindo sites que não deveriam aparecer em sua tela.

Quando seu computador passa a atrapalhar
mais do que ajudar em suas tarefas, simplesmente pegue aquela foto que você
tirou e, em apenas um clique e alguns segundos, sua máquina volta a ser
exatamente igual ao retrato que você fez quando estava tudo funcionando
perfeitamente. Há anos, a indústria luta com a deterioração dos sistemas
operacionais e com problemas de atualizações indevidas, são muitas horas e dias ao
telefone com o suporte tentando resolver problemas insolúveis. Com esse
artifício, você pode ficar indo e voltando no tempo para testar aplicativos e
realizar operações que poderiam deixar seu sistema operacional em risco, sem a
preocupação de reinstalar tudo.

3. Nuvem híbrida

Para aqueles que ainda não se aprofundaram
no conceito da virtualização, temos atualmente a possibilidade de ter uma nuvem
privada (infraestrutura de virtualização interna na empresa) e a nuvem pública,
mas existe a possibilidade de utilizar ambas para termos uma nuvem híbrida.
Alguns ainda confundem o conceito de nuvem pública, que oferece aplicativos,
como banco de dados e e-mails, de forma não segura, com a utilização da nuvem
privada, sendo mais segura e servindo a propósitos limitados para as empresas.
A nuvem híbrida vem para quebrar essa limitação e falta de segurança,
permitindo que as empresas possam dimensionar a utilização da infraestrutura,
conforme o número de projetos administrados, de maneira rápida e eficaz,
permitindo que as duas nuvens coexistam com segurança e escalabilidade
necessária.

4. Alta disponibilidade e recuperação de
desastres

Alta disponibilidade e recuperação de
desastres sempre foi algo que, mesmo para grandes empresas, é dispendioso e
complicado de implementar e de manter. Às vezes, até para empresas de pequeno porte
é essencial ter garantias de que seu negócio não vai ficar parado pela queda de
um raio ou por uma pane em seu provedor. Com a virtualização, a alta
disponibilidade pode ser ativada através de uma interface web ou, até mesmo,
surgir automaticamente e, da mesma forma, a recuperação de desastres se tornou
mais prática e barata. Mas cuidado ao depositar toda essa confiança ao seu
provedor de serviços, manter a informação ao seu alcance sempre será o melhor
negócio.

5.
Não tem mais backup?

Este é aquele tipo de palavra que sempre
nos faz tentar entender por que ela é tão importante, mas sempre é relegada a momentos
de insatisfação, dúvida, raiva e, para não lembrar, o total esquecimento. A
palavra “restore” então… Poucos sobreviveram para contar o resultado dela.
Com a virtualização, o conceito de backup pode ser finalmente automatizado de
forma segura. As empresas e os usuários sabem que esse é um processo árduo e
custoso e que não consegue se mostrar útil e eficaz, e isso passou a ser feito
automaticamente com muita eficiência.

6. Coloque a troca de servidores no passado

A maioria das empresas mantém servidores
com três anos de idade e têm pesadelos constantes só de pensar em sua parada ou
em ter que trocá-lo um dia. Nós sabemos que a dor de cabeça causada terá que compensar
sua evolução. Imagine o trabalho de realizar a migração de um sistema
operacional antigo, seus arquivos e manter o sistema anterior funcionando.
Talvez por isso muitos acabam não aposentando o servidor anterior até sua morte
definitiva. Com a computação na nuvem, você literalmente virtualiza seu
servidor antigo em uma máquina nova e pode fazer as migrações necessárias,
totalmente imperceptíveis aos seus usuários.

7.
Catálogo de software

O surgimento das lojas de aplicativos da
Apple, do Google e da Microsoft continua transformando a forma como adquirimos
produtos e serviços, e isso já é uma realidade no campo da virtualização.
Quando você precisar montar uma máquina com as especificações determinadas pelo
seu fornecedor, independentemente do sistema operacional ou banco de dados e
aplicativos necessários, bastará entrar nessa loja online e buscar por uma
máquina virtual que atenda aos requisitos e ela ficará disponível
instantaneamente para seu uso.

8. Importe e exporte

A virtualização ainda pode ficar mais maravilhosa
do que já é, e isso é possível com a opção de enviar sua máquina inteira para a
nuvem. Apesar de possuirmos máquinas relativamente leves (10 GB+) e conexões
não tão rápidas assim (5 a 10 MB/s), ainda leva tempo mover da nuvem privada
para pública, mas é possível sair com sua máquina virtual inteira dentro de um
pen drive e levá-la para onde quiser.

9.
Mude do fixo para o variável

Muitos ainda tratam a tecnologia como um
custo fixo e a maioria torce o nariz para este recurso fundamental para
existência de uma empresa. Imagine você ter um novo projeto, que irá durar três
meses em sua empresa, e ter que montar dez novos pontos de trabalho para
executá-lo. Na virtualização, esses dez pontos podem ser montados
instantaneamente, com os aplicativos necessários, e podem ser redimensionados em
qualquer tempo. Mesmo na oscilação de seus usuários, a flexibilidade que a
virtualização permite em ligar ou desligar esses pontos de trabalho é de longe
o mais lucrativo para a empresa.

10.
Economize
tempo e dinheiro

A
computação na nuvem veio para ficar. E mesmo que você não tenha identificado um
bom uso para ela, certamente você não está voltado para este papo de
tecnologia, mas com certeza você deve entender que ela gera economia, e disso
todo mundo gosta. O mercado já oferece milhares de opções de computação na
nuvem e realmente fica difícil encontrar qual delas trará resultado mais
eficaz, algumas você até já utiliza, mas não quantificou o ganho nisso. O
importante é entender que, quanto mais você aderir, mais produtivo e lucrativo será.