Tecnologia

27 mar, 2018

Próxima geração de IoT passará pela computação cognitiva

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Até o final de 2017, a Internet das Coisas (IoT) deverá conectar 8,4 bilhões dispositivos em todo o mundo, com aumento de 31% em relação aos volumes reportados em 2016, segundo estudos do Gartner. Muitas dessas aplicações funcionarão integradas com robôs fabricados com inteligência artificial (AI) e computação cognitiva.

A previsão do Gartner é que até 2020, o mundo contará com 20,4 bilhões de dispositivos conectados à IoT. É o segmento de consumo que mais vai adotar essa tecnologia, com implementação de 5,2 bilhões de unidades em 2017, o que representa 63% de aumento na comparação com as 3,9 bilhões de aplicações realizadas em 2016.

As aplicações de IoT estarão presentes também em sistemas automotivos, nos smart TVs e nos conversores digitais que  serão as aplicações mais utilizadas pelos consumidores.

Nas organizações, os medidores elétricos inteligentes e as câmeras de segurança comerciais serão as soluções de IoT mais empregadas. Aplicações com IoT serão desenvolvidas para atender diversos setores da economia como o financeiro, indústria de manufatura, energia e saúde.

A partir de 2018, os dispositivos que atendem setores variados, como os utilizados nos edifícios inteligentes (com sistemas de iluminação por LED, ar-condicionado e de segurança física) assumirão a liderança do mercado, estima o Gartner.

Embora os consumidores comprem mais dispositivos, são as organizações que gastam mais, representando 57% das despesas totais com IoT em 2017. Neste ano, os investimentos em hardware para o uso de coisas conectadas dentro das empresas chegarão a US$ 964 bilhões. O volume total de negócios nessa tecnologia no mercado global, está estimado em cerca de US$ 2 trilhões.

IoT com mais inteligência

O crescimento acelerado do uso da IoT está abrindo espaço para aplicações inteligentes. É o que o mercado está chamando de Internet das Coisas (IoT) 2.0, que segundo a consultoria Frost & Sullivan, está surgindo com a criação de grande ecossistemas de objetos e máquinas que vão tomar decisões, interligando praticamente tudo que existe no mundo físico.

Essas máquinas com chips de IoT serão integradas com outras tecnologias como Inteligência Artificial, Computação Cognitiva e Machine Learning (aprendizado de máquina). Um exemplo disso é a nova geração de robôs que está sendo projetada para substituir os humanos em determinadas áreas.

Equipados com dispositivos de IoT e sistemas de Inteligência Artificial e outras tecnologias, essas máquinas vão, por exemplo, dirigir carros autônomos, atuar como agentes virtuais em call center e trabalhar na indústria 4.0 em áreas de riscos aos operários humanos.

Outra área que vai demandar pelo trabalho desses robôs inteligentes é a área da saúde, principalmente na medicina diagnóstica. Robôs que simulam os humanos estão sendo projetados para capturar e analisar em tempo real montanhas de dados.

Esses supercomputadores vão cruzar imensas bases de informações, distribuídas pelo mundo em questão de segundos para ajudar médicos na avaliação de diagnósticos, bem como na cura de doenças como câncer, Alzheimer e Mal de Parkinson.

A base de sustentação das aplicações de IoT são as plataformas em Nuvem. Para conectar tantas coisas, objetos, máquinas, robôs e até as pessoas por meio dos dispositivos wearable, as empresas vão recorrer às soluções de IaaS (Infraestrutura como Serviço) SaaS (Software como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço).

Tudo indica que a IoT aliada com Inteligência Artificial e computação cognitiva vai movimentar a Nuvem Pública, Privada e Híbrida, gerando oportunidade de negócios para os provedores de serviços.

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