APIs e Microsserviços

14 set, 2015

Como transformar sua interação com consumidores usando Big Data e APIs

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Conheça seu público!

Você sabia que o segredo para um negócio de sucesso é entender o seu público?

Nenhuma novidade até aqui.

Mas o quanto você realmente conhece de quem compra de você?

São inúmeras as formas de conhecer seu consumidor, e aposto que, se você tem um e-commerce, já deve ter feito pesquisas a respeito do seu público consumidor, seja através do site do IBGE, pra ver como a população brasileira está distribuída, ou simplesmente perguntando para seus amigos mais próximos se eles comprariam da sua loja.

E, muitas vezes, ainda é comum ver descrições de público-alvo assim:

”Pessoas com mais de 25 anos, de classe AB, que possuem uma renda média de 10 salários mínimos, possuem 2 TVs em casa, solteiros, sem filhos”.

Você está fazendo errado!

Errado? Por quê?

Me desculpem aqueles que ainda olham assim para seus consumidores, mas essa visão é antiga e não faz jus ao seu consumidor: ele não é apenas isso, ele tem ideais, comportamento, opiniões e gostos.

Vivemos na época das mídias sociais, e expomos toda nossa vida nelas, através de posts no Facebook, Twitter, Instagram e outras.

Essas redes sociais têm algo em comum: elas expõem APIs, e elas são públicas.

As informações das redes sociais, mais as informações que conseguimos gerar ao entender a utilização do consumidor em seu e-commerce, usando analytics, padrões de compras e buscas por produtos, alimentam uma base de dados massiva sobre nossos consumidores.

Esse conhecimento vai muito além da idade e do estado civil, mas olha para o consumidor como uma pessoa única, e possibilita ações muito mais precisas e focadas.

É só você passar 5 minutos navegando em sites como Amazon e outros brasileiros, como Extra.com.br, para começar a receber recomendações baseadas em padrões de comportamento e itens visualizados ou comprados por outros usuários com comportamento parecido.

Muitos dados, muitas possibilidades

E o que mais o Big Data e as APIs podem fazer pelo seu e-commerce? A gente dá algumas ideias aqui embaixo:

1 – Personalização

Já percebemos muitas vezes que os resultados da busca que fazemos em sites de compra levam em consideração nossas buscas anteriores, páginas que nós curtimos no Facebook, produtos que compramos anteriormente e tags que usamos em publicações.

Use conteúdos diferentes para o primeiro acesso ou para o consumidor fiel, promoções baseadas nos produtos já buscados ou nos interesses dele.

2 – Análises preditivas

Um dos pontos mais importantes do seu e-commerce é poder prever acontecimentos, não só através de influências externas, como sazonalidade e situação econômica, mas também de influências internas, como comportamento do consumidor e frequência de compras.

Todas essas informações permitem antever os eventos que impactam a rotina de vendas das lojas.

As redes sociais deixaram de ser apenas uma ferramenta de comunicação entre vendedores e compradores, quando pensamos em e-commerce, mas passaram a ser uma das mais confiáveis e completas bases de conhecimento a respeito dos consumidores, seu comportamento e opiniões. Não é difícil consultá-las e usar suas APIs para direcionar melhor as estratégias da sua empresa.

3 – Serviço de Atendimento aos Clientes (SAC)

Uma das coisas mais legais que as redes sociais trouxeram para os consumidores foi um canal rápido de comunicação entre empresas e pessoas.

Isso fez com que fosse possível também tirar dúvidas e fazer reclamações através delas.

Por acaso o serviço de atendimento ao consumidor da sua loja leva em consideração o que é postado nas redes sociais sobre a sua empresa?

Algumas companhias já estão monitorando as reclamações em redes sociais, e elas estão sendo incorporadas aos chamados suporte dos consumidores, para que sejam tratadas antes mesmo de o consumidor entrar em contato com a empresa, agilizando o suporte aos usuários.

4 – Gerenciamento de fraudes

A utilização do e-commerce pelo consumidor cria um padrão não só de buscas, mas também de compras, tanto de frequência quanto de produtos comprados e buscados.

Algumas das empresas que prestam serviços de gerenciamento de fraudes (por exemplo, Clearsale e F-Control) utilizam Big Data para identificar fraudes.

Conclusão

É inegável o valor que as redes sociais trouxeram para o comércio eletrônico, introduzindo uma quantidade massiva de informação sobre as pessoas que nós queremos atingir com a nossa comunicação

E é claro que o trabalho de levantar e organizar essas informações seria impossível sem as ferramentas que temos hoje.

As APIs permitem coletar e organizar essas informações de forma muito mais fácil, para que você possa gerar insights sobre o comportamento do consumidor, criando uma relação muito mais próxima com as pessoas que estão buscando produtos na sua loja.

O uso de Big Data e APIs permitiu que nós personalizássemos o nosso público-alvo – depois disso, a palavra “público” parece ampla demais.

Se você quiser conhecer algumas APIs de machine learning que te ajudam a coletar, identificar e organizar dados, pode acessar este link, e o Google também tem uma API muito legal pra te ajudar a identificar padrões e fazer previsões.

Até a próxima!