Tecnologia

16 dez, 2016

Watson, da IBM, identifica cinco genes ligados a doença ELA

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A IBM anunciou que o Watson, sistema de inteligência artificial, conseguiu identificar cinco genes ligados à esclerose lateral amiotrófica. As pesquisas foram desenvolvidas em parceria com com o Instituto Neurológico Barrow, que fica em Phoenix, nos Estados Unidos.

O sistema leu todas as publicações relacionadas à doença e aprendeu sobre as proteínas já conhecidas que foram ligadas à enfermidade. Depois, ele classificou quase 1.500 genes no genoma humano e previu quais poderiam ser associados à esclerose lateral amiotrófica. A equipe do Instituto Neurológico de Barrow, então, examinou as previsões do sistema e descobriu que oito dos dez genes propostos pelo computador eram ligados à ELA. Destes, cinco nunca tinham sido associado com a doença.

Apesar de o processo de pesquisa ter levado alguns meses, ele acelerou o trabalho dos pesquisadores. “Estávamos interessados em ver se poderíamos usar o Watson para acelerar o ritmo de descobertas”, explica Robert Bowser, um dos líderes do projeto.

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O próximo passou para o Watson é explorar questões como por que a doença parece diferente de paciente para paciente. O computador vai analisar os dados coletados e produzidos por pesquisadores humanos no Instituto Neurológico Barrow.

A doença degenerativa sem cura atualmente que mata aos poucos as células que controlam os movimentos musculares voluntários, o que leva à paralisia. Há apenas um medicamento aprovado que diminui os sintomas, mas não os elimina. A condição ficou mais conhecida em 2014, com o desafio do balde de gelo.