Os preços de PCs devem subir no Brasil em 2016. É o que prevê a Intel. O aumento dos valores, de acordo com a empresa, vai se dar mais pela alta do dólar do que pela Lei do Bem (que obrigará todos os produtos a serem reajustados em, no mínimo, 12%). O preço médio praticado na categoria PCs nos últimos 12 meses variou menos de 20%.
Para reverter o cenário, a empresa aposta em uma maior segmentação de recursos, o que aumentaria a percepção de valor agregado por parte do consumidor.
Leia mais:
- Fabricantes de PCs deixarão de fornecer Windows 7 a partir de outubro de 2016
- Vendas mundiais de PCs devem continuar em queda até 2017
- Intel tenta recuperar vendas de PCs com novos processadores
“Além de mais opções de configurações e preço, o consumidor precisa ter bons motivos para comprar um PC novo. O valor percebido com a oferta de novas tecnologias tira um pouco a referência de preço, principalmente da mera comparação de configurações”, explica Gisselle Ruiz Lanzam, diretora da área de Consumo da Intel no Brasil.
Apesar de mais de 90% dos componentes de um PC serem impactados pelo valor do dólar, muitos componentes foram comprados com dólar mais baixo, o que ajuda a segurar o aumento dos valores.
Na opinião de Américo Tomé, gerente de marketing da Intel, a janela para a compra de PCs ainda sem o reajuste previsto para próximo ano é agora, com as ofertas da BlackFriday e o saldão pós-Natal.