Marketing Digital

6 jun, 2016

Vídeo é o formato mais forte em content marketing; é o que sugerem os números

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O jornal Huffington Post compilou números relacionados a vídeos online que reforçam ainda mais a previsão de que vídeo vai se tornar o principal formato de conteúdo para marcas. Vamos a eles:

  • Um usuário gasta, em média, 88% mais tempo em um site que contenha vídeo do que em um que não contenha.
  • Metade do tráfego via smartphones e tablets é destinado a vídeos. Lembre-se de que no Brasil a Internet já é mais acessada por mobile do que por computadores.
  • Estima-se que, em 2019, 80% do tráfego online serão destinados a vídeos.
  • De cada três consumidores, dois estão mais propensos a comprar um produto se tiverem assistido a um vídeo sobre ele.
  • De cada dez pessoas que assistem a um vídeo, seis assistem a pelo menos dois terços dele.
  • Uma newsletter que contenha vídeo recebe, em média, três a quatro vezes mais cliques do que uma que contenha somente texto e imagens.

No final de abril, o mercado publicitário foi acometido pela informação de que anunciar no YouTube gera ROI (retorno sobre investimento) maior do que na televisão. Ok, convenhamos, a afirmação foi do Google, maior interessado em atrair empresas da TV convencional para a TV online. Mas a informação não foi inventada. Para chegar a ela, o Google analisou entre 2013 e 2016 estudos de caso de 56 marcas em oito países europeus. Sua conclusão: o ROI do YouTube foi 77% maior.

A interpretação é passível de controvérsias por duas razões:

  1. A mensuração de ROI em mídias offline não é tão clara quanto nas mídias online, o que torna a comparação um tanto imprecisa.
  2. Segundo: o volume de investimento publicitário global na TV em 2015 foi estimado em US$ 68,88 bilhões pelo eMarketer. No YouTube, maior player da TV online, foi de apenas US$ 4,28 bilhões. Perceba que o retorno relativo (em percentual) é de fato maior no YouTube, mas continua muito inferior em termos absolutos. Considere-se, ainda, que há pesquisas que reportam justamente o contrário. Por exemplo, em 2014, um estudo do Ebiquity, da Inglaterra, havia feito essa comparação e concluído que, no Reino Unido, a TV ainda é a mídia que oferece o maior ROI.

Talvez para evitar uma comparação que lhe seja desfavorável neste momento, o Google se apressou em dizer “que não há uma guerra” entre mídias. Mas é impossível não pensar que, se fez a comparação, é porque a guerra já começou.