Quem me acompanha sabe o que eu falo e penso do velho e bom e-mail. Na verdade, o desuso do e-mail começou na geração mais conectada que prefere mecanismos mais instantâneos para comunicação, como Skype, chat do Facebook, entre outros. No mundo corporativo já estamos acompanhando a tendência na integração dos e-mails nos chamados social business. O Google, por exemplo, já trata o Gmail como parte integrada de um sistema completo de serviços, que inclui rede social, pesquisa, chat, agenda, armazenamento, tradução, mapas e etc.

O e-mail é uma tarefa batch; a comunicação é enviada a alguém que olha, clica, lê e responde, APENAS se quiser. Acredito que o e-mail ainda funcione, sim, como uma espécie de registro, arquivo ou documentação, onde integrado a outras importantes ferramentas eu consigo otimizar meu trabalho, como por exemplo, agenda, compartilhamento de arquivos, registro de cadastros ou de comunicação, confirmação de pagamento, algumas notificações, porta de entrada para armazenamento de documentos ou imagens. PONTO.

Você pode me perguntar “mas João,e no seu e-commerce, você não usa o e-mail marketing?”. Sim, ainda que muito pouco e para uma pequena base. Mas já estou parando. O custo, para o meu negócio, não compensa. Explico: meus clientes (de todas as faixas etárias) estão nos ambientes sociais e se comunicam instantaneamente, ou seja, mesmo sem saberem, já pensam como eu!  Mesmo enviando e-mail marketing apenas para uma base opt-in ou que comprou pelo menos uma vez no meu sistema, o CTR no meu modelo de negócio é muito baixo e a conversão pior ainda.

Por favor colegas de empresas de e-mail marketing, não me xinguem! Não sou alardeador do caos!! Acho inclusive que o serviço e o sistema de vocês é bem profissional e funciona SIM para muitas empresas. Vejo por exemplo, que vocês foram os reponsáveis pelo o boom das Compras Coletivas,  mas tenho minhas dúvidas se da mesma forma, o uso excessivo aliado a ofertas mirabolantes, não colocaram o serviço em xeque e os vossos e-mails na caixa de spam.

É verdade que para muitos segmentos, os estudos recentes da Experian mostram que o e-mail marketing (em uma base pesquisada) apresenta uma boa taxa de conversão em vendas. É verdade também que o recebimento de ofertas e lançamento de novos produtos são considerados um dos principais motivos que levam os consumidores às compras. Mas da mesma forma e intensidade, é verdade também que o envio em excesso acaba incomodando os consumidores e desestimula os usuários a se cadastrarem em mailing lists.

A minha verdade é que as nossas caixas estão entupidas de mail marketing, fazemos opt-in consciente e inconsciente (forçados ou não) em vários sites. Eu por exemplo, estou virando um “expert” em DEScadastro.  Mas e aí? Como ficar por dentro das promoções, descontos e das velhas e boas ofertas, se optei por NÃO mais receber e-mails das minhas lojas preferidas e se não tenho tempo para entrar em site por site?

Ora cidadão, basta usar serviços de sites como o www.buscadedescontos.com.br ou mesmo o www.ofertasdeemail.com.br, que se encarregam de agregar todas as ofertas (das minhas lojas preferidas) que diariamente entopiam a minha caixa de e-mail em um site gratuito e atualizado, à minha disposição.

Você pode concordar comigo ou não, mas o varejo  já percebeu o que estou afirmando neste artigo e já se prepara para reforçar sua presença nestes canais, entendendo que a taxa de conversão de vendas e principalmente de imagem podem ser muito atrativas e uma alternativa bastante interessante no marketing digital.

Vamos acompanhar a evolução das coisas. Os céticos continuarão sempre céticos até serem obrigados a pensar diferente, e os pensadores, a frente do seu tempo, vão aproveitar o timing para transformar o inevitável em oportunidade de negócios.

Qualquer reclamação, me mande por e-mail, ou comente aqui!