DevSecOps

14 jan, 2011

Dispositivos portáteis ameaçam a segurança corporativa

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Smartphones, tablets e leitores de e-books foram presentes muito comuns no final
de 2010. Inocentes gadgets que, quando mal utilizados por seus colaboradores,
podem se tornar uma ameaça à segurança corporativa. 

Uma pesquisa recente da consultoria ISP revelou que quase três quartos dos
colaboradores irão utilizar algum tipo de dispositivo móvel, que ganharam no
Natal, conectados aos seus computadores dentro da empresa. O pior é que 40%
desse grupo fará isto sem a autorização do departamento de TI. 

Em geral, isso acontece porque em muitas empresas o limite entre o que é um
recurso para o uso no trabalho e o que não é está difuso. Assim, na ausência de
regras, temos que contar com o bom senso de cada um. O problema é que, quando o
assunto é segurança, isso pode não ser uma decisão prudente.

Todos esses equipamentos podem ser vetores para a introdução ou propagação
de vírus e worms, assim como um canal pelo qual informações sensíveis sejam
roubadas.

A situação fica ainda mais complicada se considerarmos que 85% dos
empregados têm acesso a algum tipo de informação importante sobre a empresa na
qual trabalham e 60% deles afirmam que não existem regras para acesso ou cópia
de dados confidenciais.

Como tratar essa questão?

A resposta a essa pergunta vem em quatro palavras: regras, capacitação,
ferramentas e gestão.

A criação de um estatuto e de um código de conduta estabelece um parâmetro para
todos os colaboradores, e define o que pode acontecer caso atitudes
“estranhas” ocorram.

Depois da regra criada, outro fator importante, e que não pode ser
esquecido, é a capacitação dos colaboradores quanto aos procedimentos para
o tratamento das informações, os riscos e as vulnerabilidades existentes.

As ferramentas são úteis para ajudar no controle do acesso e no uso dos
recursos dentro da corporação, mas elas não podem fazer muita coisa quando
utilizadas de forma isolada.

Por último, a gestão de segurança, em relação aos dispositivos móveis, deve
acompanhar se os procedimentos estão adequados, se as ferramentas estão sendo
utilizadas e se os colaboradores estão realmente capacitados a lidar com as
situações.

Atualmente usamos cada vez mais esses “penduricalhos
eletrônicos”. Para o administrador de segurança, fazer de conta que eles
não existem não é mais uma opção.

Um abraço e até a próxima!