Design & UX

10 mar, 2015

O que o design do último século pode ensinar sobre a experiência do usuário?

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Verner Panton, um revolucionário do design, uma vez disse: “Você se sente mais confortável com cores que você gosta”. Uma declaração que parece ignorar a lógica e se concentrar estritamente nas relações intangíveis que ditam as preferências.

Então, o que essas declarações dizem sobre design e, mais importante, como você pode aplicar isso às suas estratégias de marketing online?

A resposta é um investimento na experiência do usuário: a compreensão de como o design pode impactar a ciência cognitiva e conduzir as decisões. Aqui estão algumas histórias em torno de projetos do Panton e os insights que eles pegaram emprestado para a criação das experiências de usuários online de sucesso hoje.

Por que investir em UX?

Panton trabalhou durante um tempo lindamente irrisório com design de móveis, ajudando a moldar o movimento Pop do final de 1950, fazendo ondas com seu projeto de piscina neon. O foco do Panton em design que oferece a função e evoca a emoção pode ser visto através de suas peças excêntricas e até mesmo em práticas de design dos dias atuais.

A experiência do usuário é, em grande parte, um campo subjetivo, tornando difícil se correlacionar diretamente as métricas qualitativas para vários esforços e várias iniciativas de UX. Para esforços online, a atribuição pode ser difícil, uma vez que lida com as emoções dos usuários – um aumento de conversões e taxas de rejeição são sinais que se alinham com as intenções de experiência de usuário aprimorada.

Uma análise pelo Design Management Institute mostra como as empresas baseadas em design superaram as outras por 228% por meio de esforços como a criação de experiências de usuário simplificada. Empresas voltadas para o design venderam, efetivamente, mais produtos e tiveram mais lucro, proporcionando experiências únicas em cada ponto de contato de seu relacionamento com os clientes. Facilitar um workshop para stakeholders pode, de forma efetiva, reunir os requisitos, enquanto aumenta o alinhamento entre as partes interessadas.

Como você valida um design UX?

A cadeira Cone do Panton foi uma peça que ele criou para o restaurante de seus pais. Essa cadeira foi tão admirada por um cliente do restaurante que ofereceram para colocá-lo em produção. A pós-produção da cadeira Cone foi brevemente exposta em uma loja da Quinta Avenida, em Nova York, onde foi removida devido às grandes multidões que atraiu.

cadeira

A experiência do usuário é centrada na percepção. Com a proliferação de interfaces de usuário, é de extrema importância se concentrar na experiência individual do usuário, considerando as experiências coletivas do público-alvo.

A fim de validar os conceitos de experiência do(s) seu(s) usuário(s), é importante ter uma abordagem sistemática. A pilha de validação, por Cennyd Bowles, mostra a estreita relação entre a teoria do projeto, a pesquisa do usuário e as provas. Juntas, elas validam efetivamente os conceitos de UX.

pilha

A pilha de validação exige que você forneça recomendações que são construídas umas nas outras e são impulsionadas por dados. Fazer o backup de seu argumento com buy-in antecipado das partes interessadas e testar com usuários interativos podem melhorar o seu argumento para UX e fortalecer os conceitos.

Formas de aprimorar UX

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A cadeira S do Panton, uma única peça sem pernas, de plástico em cantilever, agraciada pela VOGUE em 1995 com Kate Moss nua sentada em cima dela. A cadeira permanece um ícone do design do movimento pop, e há rumores de ter sido inspirada por um monte de baldes de plástico.

O design foi feito para manter a consistência, com a escolha de um material sem emenda, e a funcionalidade, com a sua capacidade suave de empilhamento.

O design UX exige tanto consistência quanto funcionalidade, a fim de limitar as distrações e orientar as decisões dos usuários.

  • Usabilidade: aumente a facilidade de uso. Examine o caminho completo do usuário vendo-os passar pelo local e funil de conversão. Pergunte ao usuário o que ele pensa sobre isso ou através do site e seu uso para eles (fFerramenta para usar: UserTesting.com).
  • Design Informacional: crie hierarquia visual. Use os dados para conduzir as decisões de design. Acompanhe os comportamentos comuns no local para ajustar o layout do site ou da página (ferramenta para usar: Simple Mouse tracking).
  • Estratégia de conteúdo: incorpore personalidade. Acompanhe o tom da voz da sua marca em todas as plataformas (as ferramentas para usar são discutidas no Guia de Conteúdo da Destilled).
  • Um conjunto de potenciais usuários deve ser observado ao longo do tempo, à medida que as experiências e as influências dos usuários afetam continuamente o seu processo de tomada de decisão.

Como a comunicação da marca melhora UX?

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A Living Tower do Panton é uma estrutura impressionante de 2 metros de altura, com recortes exclusivos, desenhados para incentivar a comunicação. Os recortes excêntricos lembrando uma ameba no mobiliário encorajaram as pessoas a sentar-se em posições aparentemente não-convencionais, enquanto conversavam.

Os esforços na experiência do usuário podem ser amplificados criando um espaço e incitando uma conversa. As marcas que se envolvem com os usuários em canais sociais e de feedback devem ter o objetivo de conhecer o seu mercado-alvo, onde eles estão ou hospedar uma conversa que os seus usuários/público gostariam de ter. Antes de construir ou criar uma estratégia social para uma marca, é importante fazer as seguintes perguntas…

  • Como a plataforma social é alinhada com a marca?
  • Por que os usuários escolhem se envolver em um diálogo com uma marca nesta plataforma?
  • Qual valor adicionado a plataforma social poderia fornecer para os usuários?
  • Quando seria mais útil para um usuário se comunicar com a marca?

Pesquisar os tipos de discussões que os usuários já estão incitando, sobre seus concorrentes ou a indústria, pode ajudar a descobrir as oportunidades potenciais de estratégia de mídia social e criação de conteúdo. Em seguida, medir o impacto dos canais sociais por meio de referências de rede, conversões e dados do analytics das visitas nas landing pages.

Por que o design centrado no usuário para UX?

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Panton estudou com Arne Jacobsen, que trabalhou com ele para criar a cadeira Ant. A cadeira foi encomendada especificamente para o refeitório de uma grande empresa farmacêutica dinamarquesa. A base dela foi projetada para ser confortável, leve e empilhável. A escolha de usar apenas três pernas foi uma tentativa de minimizar o atrito dos móveis contra as pernas das pessoas ou de outros móveis, durante o seu horário de almoço.

Os esforços na experiência do usuário devem ser baseados em metodologias semelhantes, proporcionando aos usuários uma funcionalidade adicional sem comprometer uma experiência contínua. Estabelecer um equilíbrio de confiança, motivação e funcionalidade pode finalmente conduzir a uma maior experiência do usuário. Trabalhar e aprender com os padrões dos usuários, tanto por meio de testes quanto monitoramento qualitativo e quantitativo.

Como você incorporou elementos, princípios e metodologias de UX a suas estratégias de marketing online?

Aqui está um recurso para aqueles de vocês que quiserem ler mais sobre as visões de Panton em cores individuais e psicologia da cor.

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Maria Hayhow faz parte do time de colunistas internacionais do iMasters. A tradução do artigo é feita pela redação iMasters, com autorização do autor, e você pode acompanhar o artigo em inglês no link: http://moz.com/blog/mid-century-design-ux. Esta tradução foi feita com permissão. Moz não tem qualquer afiliação com este site.